Quinta-feira 02 de Maio de 2024

Portuguesas em excelente plano da Ginástica Artística dos Europeus Globais

DR / Schreyer

DR / Schreyer

A equipa feminina de Ginástica Artística obteve o melhor resultado de sempre num europeu desta disciplina, ao obter o 14º lugar com um total de 143,795 pontos, o que não chegou para se classificar para a final, nos Campeonatos Europeus, projecto que a União Europeia de Rádio e Televisão (EBU) lidera – de parceria com as federações europeias das modalidades (sete) envolvidas.

Lideradas pela olímpica Filipa Martins e composta ainda por Beatriz Dias, Leonor Silva, Mariana Marianito e Mariana Pitrez a formação lusa atingiu a melhor performance alguma vez alcançada nesta disciplina da ginástica, o que é de realçar, considerando a presença de 26 países nesta competição.

E m termos individuais, nenhuma ginástica conseguir apurar-se para as finais de cada aparelho.

Outro resultado de relevo foi alcançado pela equipa feminina de natação sincronizada – composta por Bárbara Costa, Filipa Faria, Francisca Fonseca, Beatriz Gama, Maria do Carmo Martins, Mariana Teixeira, Cheila Vieira, Filipa Coelho e Bruna Garcia – que concluíram o exercício no 12º lugar, com 75,900 pontos, depois de 74,233 na qualificação.

Completado o terceiro dia de provas, a Rússia segue no comando das medalhas, com o total de 13 (8 de ouro, 2 de prata e 3 de bronze), à frente da Itália, com 14 (5-5-4) e da Grã-Bretanha, com 11 (3-5-3).

Em foco esteve ainda o par constituído pelos remadores Pedro Fraga (campeão europeu em título na prova individual), que chegaram à final B na categoria LM2x sculls.

Começaram com 6.32,08 (nos 2.000 metros do percurso), passaram à repescagem, onde conseguiram o melhor tempo (6.26,74), logrando o apuramento para a meia final, onde foram 6ºs (6.47,34) – o pior resultado – o que originou a “queda” para a final B.

No LM1x, Dinis Costa também conseguiu apurar-se para a final B, depois de ter iniciado a prova com o 5º lugar na série (7.48,86), conseguindo estar na meia-final (o 6º com 7.50,08), po que o levou à repescagem (com 7.15,22), garantindo a presença na final B e, aí, com perspectiva de ficar no top8.

No ciclismo, Ivo Oliveira terminou a prova de Scratch (15 km em pista) na 15ª posição, dado que não conseguiu “furar” entre a concorrência, desta vez forte de mais para o jovem ciclista português.

Na prova feminina, Maria Martins – categoria de sub23 – teve uma estreia ao classificar-se no 17º lugar na corrida feminina, que teve 10 km.

Este sábado, na prova de Omnium, Rui Oliveira estreou-se nesta competição com um excelente 6º lugar, no Scratch, não se conhecendo o resultado final à hora de fecharmos esta edição, onde Maria Martins estará também na elite feminina.

Na Natação, a competição não podia ter começado da melhor maneira, dado que o britânico Adam Peaty e o russo Kliment Kolesnikov bateram os recordes mundiais dos 100 metros bruços (57 segundos exactos, retirando 13 centésimos à melhor marca mundial, que era sua) e dos 50 metros costas, com 24 segundos exactos, menos quatro centésimos que o agora anterior recordista, o britânico Liam Tancock, um registo que tinha uma dezena de anos.

O troféu que está destinado a ser entregue às melhores equipas é o que se apresenta na foto ao lado.

Recorde-se que este evento surge no seguimento dos primeiros Jogos Europeus, sob a liderança dos Comités Olímpicos Nacionais e europeu – que teve lugar em Baku (Azerbaijão) em 2015 – organização que não atingiu os objectivos promocionais que se pretendiam, pelo que a EBU avançou para esta nova fórmula.

Com eventos em três cidades (Glasgow, Berlim e Edimburgo), a cidade escocesa de Glasgow é o centro de quase toda a actividade, onde estão cerca de 3.000 atletas (além de mais de dois mil colaboradores), tendo Berlim recebido cerca de 1.500 para o atletismo, aos quais se acrescentam à volta de um milhar de voluntários e oficiais.

As competições de atletismo têm como palco Berlim (Alemanha); Glasgow recebe o ciclismo (estrada, pista, BTT e BMX), ginástica artística, golfe, natação (águas abertas, pura e sincronizada), remo e triatlo; e Edimburgo terá as provas de saltos para a água, que a EBU espera ter mais de um milhão de espectadores.

O programa de provas prossegue até sábado, dia 11.

 

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