Sábado 20 de Abril de 2024

Dulce Félix campeã nacional e vice-campeã ibérica nos 10.000 metros

TrofIb10000 metrosDulce Félix sagrou-se campeã de Portugal dos 10.000 metros – a que juntou a medalha de prata no troféu ibérico – no decorrer da competição realizada na cidade de Burjassot, perto de Valência, e dominado pela Espanha.

Por outro lado, a atleta do Benfica não conseguiu os mínimos para o mundial de Doha (Qatar), em Setembro próximo, ao ficar a quase seis segundos do tempo (31.50,00) determinado pela IAAF. Dulce cumpriu a distância em 31.55,95, tendo sido a melhor atleta portuguesa no evento.

Ainda assim, Salomé Rocha conseguiu a medalha de bronze, com o tempo de 32.28,02.

A prova foi ganha pela espanhola (de origem etíope) Trihas Gebre, com 31.55,01

Ainda que longe (na classificação final), as atletas Susana Godinho (9ª com 33.23,31), Ana Ferreira (11ª com 33.29,47), Susana Francisco (12ª com 33.42,38) e Susana Cunha 13ª (13ª com 33.53,38), bateram os respectivos recordes pessoais.

A Espanha foi a vencedora, com 32 segundos de vantagem sobre Portugal: 2.10.44,70 contra 2h 11.16,75, referente ao somatório das quatro primeiras de cada país.

No prova masculina, Portugal praticamente “não apareceu”, com o melhor a ser António Pedro Rocha (13º, com 29.33,04)

No sector masculino, vantagem fácil para os quenianos, com o triunfo a ser conquistado pelo sportinguista David Kiplangat (27.56,43) – ainda que naturalizado espanhol – à frente de Isaac Yego (28.13,02) e do espanhol António Abadia (28.13,19), que somou o quarto triunfo nos últimos cinco anos neste torneio.

António Pedro Rocha foi 13º com 29.33,04; Daniel Gregório 14º com 29.34,69; Bruno Albuquerque 17º com 29.43,90. A Espanha ganhou por mais de cinco minutos folgadamernte: 1.53.37,62-1.58.47,80.

Nas séries B, Manuela Martins foi 2ª (e campeã sub’23) com 36.17,47, e Bruno Batista foi o vencedor, em 29.56,17, com Filipe Vitorino terceiro – e campeão sub’23 (30.32,35) e Johan Caldeira quarto (31.12,92).

Grande dificuldade que os portugueses vão sentir para chegar aos mínimos para o mundial.

Entretanto, Jorge Salcedo – um decano do ajuizamento e de dirigente da Associação Europeia e da Federação Internacional de Atletismo – não conseguiu ser eleito para o Conselho da instituição europeia.

Membro do Conselho da Associação Europeia de Atletismo desde 1991, integrando também desde o mesmo ano a Comissão de Eventos e Competições daquela organização, o juiz luso “reformou-se” após 24 anos de dirigente deste Conselho.

Salcedo mantém, pelo menos até Setembro, o lugar de Presidente do Comité Técnico da IAAF, onde está desde 1999, depois de ter sido admitido em 1991.

 

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