Quinta-feira 25 de Abril de 2024

COP elaborou recomendações para enfrentar a quarentena

COP-Quarentena-07-04-2020O Grupo de Actuação em Psicologia e Performance (GAPP), responsável por esta matéria no Comité Olímpico de Portugal – segundo informação veiculada no site do COP – produziu quatro manuais destinados a Atletas, Treinadores, Famílias e Psicólogos do Desporto, para ajudar a enfrentar a situação de isolamento social em que a COVID-19 precipitou a sociedade.

Com o apoio da Ordem dos Psicólogos Portugueses e sob a coordenação de Ana Bispo Ramires, psicóloga que integra a Direcção de Medicina Desportiva da citada instituição olímpica, os textos têm também assinatura de Ana Costa Barreto (Federação Portuguesa de Ténis), João Lameira (Federação Portuguesa de Atletismo) e Duarte Araújo (Faculdade de Motricidade Humana).

No caso dos Atletas, os manuais pretendem ajudar a encontrar respostas para questões que lhes vão colocando neste período de inactividade, em confronto com “sentimentos de ansiedade, medo e frustração.”

“Como treinarei agora? Será que ainda existirá época desportiva? Que calendário competitivo subsiste? Como reformulo os meus objectivos? Como me adapto melhor? Como mantenho o contacto com o meu treinador? Que implicações esta paragem terá nos meus sponsors? Conseguirei garantir a minha subsistência?” –  estas são algumas dúvidas que se apresentam aos atletas, habituados a viver “fora da sua zona de conforto e em situações de desafio e permanente adaptação.”

Neste quadro, o GAPP sublinha que a “competição contra o vírus poderá ser demorada, mas será seguramente mais um palco onde atletas, treinadores e profissionais que os apoiam revelarão as suas competências e capacidade de superação.”

Os manuais podem ser seguidos (obtidos) no site do Comité Olímpico na internet.

E porque se refere ao Covid – aliás o tema nacional e internacional do momento – o Comité Olímpico de Portugal deu a conhecer que os parceiros do movimento olímpico, em Portugal, estão empenhados no combate à pandemia em vigor, tendo-se mobilizado tanto no apoio directo ao Serviço Nacional de Saúde (SNS), como através do desenvolvimento de iniciativas próprias.

Alibaba (via Fundação Jack Ma), Imprensa Nacional-Casa da Moeda, Philae, Bridgestone e Repsol (através da sua Fundação), encaminharam as ajudas para o SNS, disponibilizando 550 mil máscaras e roupas de protecção; 35 ventiladores; e ofereceram dinheiro para a compra de material médico; para além de disponibilizarem apoio monetário no acesso a combustíveis.

Rangel, Lusíadas, Joma, Decénio, Jogos Santa Casa, Saúde Prime, Toyota, Procter & Gamble e Coca-Cola desenvolveram estratégias de apoio directo, que passam pela organização do transporte de mercadorias e distribuição logística, em Portugal, nomeadamente a unidades médicas; pelo apoio médico especializado ao SNS; produção de material de protecção médica para o SNS; apoio a pessoas com problemas de mobilidade e dificuldades alimentares; produção de materiais informativos que possam acautelar a transmissão do vírus; disponibilização de meios de transporte; oferta de ventiladores à Cruz Vermelha Portuguesa; e canalização do investimento publicitário para a ajuda ao combate à Covid-19 no valor de 120 milhões de dólares.

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