Segunda-feira 18 de Abril de 9689

Portugal nas meias-finais do Europeu de Futebol de sub21 com Mota e de … bicicleta após Itália ficar com 10 jogadores

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Se é verdade que Portugal começou por assombrar a Itália na primeira meia hora do jogo – quando alcançou dois golos – não o é menos que, depois, começou a complicar até chegar ao 3-3 no final do tempo regulamentar.

Quando tinha tudo para ganhar com relativa facilidade (dois golos de vantagem aos 58’ de jogo), a formação lusa começou a entrar em “parafuso” e permitiu-se sofrer dois golos até aos 90’, com o meio campo a não actuar, a defesa a “destapar” o caminho e o guarda-redes a não conseguir safar os golos que sofreu.

Com dois golos de belo efeito, em bola a correr pelos pés dos intervenientes, Portugal abriu o activo (6’) com um golo de belo efeito obtido por Dany Mota, no seguimento de um canto marcado por Fábio Vieira, com a bola a viajar para a área, a meia altura, onde Mota aplicou uma bicicleta mais que perfeita e chegou ao 1-0.

Mantendo uma supremacia no jogo – que no final resultou de uma vantagem de posse de bola de 51/49%, com 17-13 nos remates, dos quais 9-7 para a baliza – nem sempre a situação foi assim tão clara, porquanto a partir do 2-0 (num bis de Dany Mota, também no seguimento de outro pontapé de canto marcado por Fábio Vieira) a situação podia mudar de figura.

A ligação entre todos os sectores da equipa começou a emperrar (isto é, jogar devagar, reter a bola e pouca pressão na baliza dos italianos), o que levou o adversário a pressionar e, aproveitando erros de mais da parte mais recuada, começou a chegar-se à baliza de Portugal.

Em cima dos 45’, a Itália, num desses momentos, reduziu para 1-2, com um golo marcado por Pobega.

No segundo tempo, Gonçalo Ramos (58’) repôs a diferença (3-1) mas os italianos não baixaram os braços porquanto (60’) reduziram para 3-2, com um golo obtido por Csamacca, aproveitando as aberturas defensivas provocadas pelos jogadores da equipa nacional portuguesa.

A dois minutos do final do tempo regulamentar, foi pacífico pensar que Portugal seria o vencedor, se bem que novo erro (como que “paralisia” global) deu origem ao 3-3 no final dos 90’, da autoria de Cutrone (90+1’), quando faltavam dois minutos de compensação.

No primeiro minuto do prolongamento árbitro expulso (segundo amarelo) o italiano Cutrone, tendo a “squadra azurra” ficado limitada a dez jogadores, o que ainda deu alento à equipa nacional para poder resolver o assunto a seu favor.

Não foi fácil – os tremores estavam à flor da pele – mas aos 108’ Jota assistiu da melhor maneira para o 4-3, tendo Francisco Conceição (119’) colocado o resultado em 5-3 – e levar um cartão amarelo por despir a camisola – e, com isso, confirmar o apuramento para as meias-finais (o que é conseguido pela quarta vez), com Portugal a defrontar a Espanha na quinta-feira (feriado) a partir das 17 horas.

A Espanha venceu (2-1) a Croácia, enquanto nos outros jogos dos quartos-de-final, a Holanda (2-1) afastou a França e a Alemanha (6-5 em grandes penalidades, depois de 2-2 no final da partida) eliminou a Dinamarca.

Holanda e Alemanha jogam a outra meia-final, também na quinta-feira, com os vencedores a apurarem-se para a final, marcada para o dia 6 de Junto (domingo).

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