Quarta-feira 19 de Abril de 5262

Jorge Lima-José Costa e Diogo Costa-Pedro Costa velejam para os pódios e Patrícia Mamona e Auriol Dongmo apuraram-se para as finais, com o mesmo objectivo

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Bons ventos levaram as formações lusas da Vela (470 e 49er) a ter um comportamento irrepreensível e a conquistar lugares para a “medal race”, ao mesmo tempo que Patrícia Mamona e Auriol Dongmo, respectivamente no triplo salto e no lançamento do peso, passaram à final para procurar as medalhas no domingo.

O atletismo foi o primeiro a começar nesta madrugada de sexta-feira, com Lorène Bazolo a classificar-se no 25º lugar na eliminatória dos 100 metros, com 11,31 (o melhor de sempre de uma portuguesa em Jogos Olímpicos) marca que não foi suficiente para ser apurada para a fase seguinte. A mais rápida foi Marie-Josee Ta Lou, com o tempo de 10.78 segundos.

Depois, foi Patrícia conseguiu Mamona a chegar aos 14,54 no primeiro ensaio da qualificação no triplo salto, registo que superou a marca pedida (14,40) e não fez mais qualquer salto, porquanto apurou-se para a final de domingo.

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A recordista nacional referiu que “queria qualificar-me rapidamente para descansar para a final, para na final dar tudo, porquanto cuero obter a melhor marca de sempre nestes Jogos”.

Auriol Dongmo, ao enviar o peso a 18,80, no primeiro ensaio na qualificação, acertou em cheio no registo pedido para o apuramento, pelo que também se quedou por aí, dad ter sido apurada para a final.

Para a atleta lusa, “foi importante fazer um bom lançamento logo de início, para descansar e guardar o fôlego para a final. Vou dar o meu melhor e Deus vai fazer o resto”, revelou em declarações à RTP. “Sei que muita gente espera uma medalha, vou dar tudo e lutar até ao fim para o conseguir.”

Menos sorte teve Evelise Veiga, na qualificação do triplo salto que, apesar de ter feito a melhor marca pessoal da época (13,93 metros, que acabaria por corresponder ao 19º lugar das qualificações), não conseguiu garantir o bilhete para a final.

 

Salientou Evelise que “as qualificações são muito duras, o triplo salto está muito forte a nível mundial e sabia que o acesso à final não seria fácil, mas não foi por isso que deixei de acreditar”.

Na Canoagem, Antoine Launay classificou-se no 11º lugar da meia-final de Canoagem de slalom e ficou a apenas um lugar e 43 centésimos da final, no Kasai Canoe Slalom Centre.

O canoísta da Equipa Portugal cumpriu o percurso sem penalizações, em 98.88, tendo o último lugar elegível, o 10º, sido assegurado pelo sueco Erik Holmer, em 98.45.

A Equipa Portugal apresentou protesto por alegada irregularidade cometida pelo australiano Lucien Delfour, 6º na meia-final, em 95.52, que lhe daria 50 segundos de penalização (porta falhada), mas o júri não deu provimento.

“Eu estava muito bem preparado, e foi triste ficar a um lugar da final”, disse Antoine Launay, que fez uma competição sem qualquer penalização, tanto nas duas mangas da qualificação, como na meia-final.

Na Vela, a dupla de 49er composta por Jorge Lima e José Costa terminou mais um dia de regatas com uma subida na classificação geral. Depois do 10º lugar, subiram quatro posições e após nove regatas são agora os 6ºs classificados.

A primeira regata do dia abriu com um 5º lugar, seguido de um 10º. A última regata do dia coroou o trabalho dos portugueses com o 1.º lugar. “Obviamente que nos sentimos bem, são bons resultados, num dia importante e muito difíceis mas deixam-nos com um sentimento de bastante satisfação”, destacou Jorge Lima. Prudência e ambição estão também no discurso de José Costa, que salientou que “a nossa forma de pensar desde o início é que não importa o resultado com que terminamos uma regata, o que interessa é a seguinte.”

Faltam ainda completar três regatas, este sábado, antes do acesso à medal race, mas por agora os velejadores portugueses têm 73 pontos (53 pontos “net”). Na liderança continua a dupla britânica Dylan Fletcher e Stuart Bithell, com 50 pontos (34 “net”).

Diogo Costa e Pedro Costa, que competem na classe de 470, subiram três lugares na classificação geral, sendo agora 12ºs, quando faltam quatro regatas para aceder à medal race. Os portugueses venceram a primeira regata do dia e foram 13ºs na segunda, acumulando 66 pontos (51 pontos “net”).

“Foi um dia bastante melhor que os anteriores”, referiu Pedro Costa, que acrescentou que “Hoje conseguimos a surpresa de ganhar uma regata, foi um momento especial. A segunda regata foi sólida e o balanço das duas é bom.”

No final de seis das dez regatas, os portugueses estão mais confiantes nas suas prestações: “Até agora tínhamos tido regatas mais complicadas e sem dúvida que esta vitória é muito boa para voltar a dar motivação e confiança para os próximos dias, que vão ser muito importantes”, reforçou Diogo Costa.

Nesta sexta-feira terminou a competição de Laser Radial em que competiu Carolina João. Na sua estreia Olímpica, Carolina João fechou a participação com um 21º e um 14.º lugar, num total de 265 pontos (229 pontos “net”).

A liderança ficou com Anne-Marie Rindom, que obteve 109 pontos (64 pontos “net). As 10 primeiras embarcações avançam para a medal race neste sábado

No final da sua competição a velejadora estava orgulhosa da estreia e aponta já ao futuro, referindo que “Foi uma boa experiência mas o resultado não foi bem o que eu esperava.  Agora é continuar a treinar e em 2024 lá estaremos!”

No Andebol a Equipa Portugal enfrentou a campeã olímpica e bicampeã mundial, a Dinamarca, e perdeu na 4.ª jornada do torneio olímpico, por 34-28.

Ao intervalo, a desvantagem de Portugal era de apenas um golo (19-20), mas na segunda parte os dinamarqueses foram-na dilatando até aos seis golos (21-27), diferença que se manteve no final.

Figuras de destaque no jogo foram Mikkel Hansen, com 9 golos marcados, e o lateral direito, Mathias Gidsel, com 7. Do lado de Portugal, o guarda-redes Humberto Gomes conseguiu uma eficácia de 30%, tendo conseguido fazer dez defesas.

Portugal segue no 5.º lugar do grupo B, com 2 pontos, em igualdade com o Bahrain, ficando a decisão dos quartos-de-final adiada para o último jogo com o Japão, no domingo. Uma vitória selará automaticamente o apuramento.

No Judo, Rochele Nunes terminou a participação na competição olímpica de Judo (+78 kg), na 2.ª ronda, frente à líder do ranking mundial, Idalys Ortiz.

A judoca da Equipa Portugal bateu-se de igual para igual com a adversária cubana e levou o combate para o “golden score”. Quando o cronómetro marcava 1:58, Ortiz conseguiu marcar um wazari e o combate acabou.

“Eu não tinha um discurso de derrota preparado, peço desculpa, mas estou de consciência limpa, porque dei o meu melhor. Aqui estão as melhores e as que ganham são as melhores das melhores”, disse Rochele Nunes, que começou a competição a eliminar Melissa Mojica, de Porto Rico, também por wazari.

Neste sábado, a ronda portuguesa começa com a presença das lançadoras Irina Rodrigues e Liliana Cá na prova de disco (1h30 da madrugada) e com Carlos Nascimento nas eliminatórias dos 100 metros (3h35).

Diogo Abreu (5 e 6h) estará na qualificação e final no Trampolim individual, depois de José Costa e Jorge Lima entraram em mais uma regata do 49er e Diogo Costa e Pedro Costa iniciarem outra regata no 470, a que se junta Carolina João no Laser Radial, todas previstas para as quatro horas da madrugada.

Boa sorte #Equipa Portugal

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