Sexta-feira 03 de Maio de 2024

Inedetismo com dois varistas na final

30JUL- 2569 edi-maia

JCSERV / Arq.

EUROPEU DE ZURIQUE

Pela primeira vez na história do atletismo nacional, dois atletas portugueses vão tomar parte na final do salto com vara, para o caso no europeu que decorre em Zurique.

Edi Maia, o recordista nacional, e Diogo Ferreira, ultrapassaram a fasquia colocada a 5,50, o que foi comum a mais oito aletas, com apenas dois a saltar 5,60.

Saldo positivo ainda para a marchadora Ana Cabecinha, que foi 6ª na final dos 20 kms, que cumpriu no tempo de 1.28.40, a 54 segundos do seu recorde pessoal, o que foi muito bom.

Ainda na mesma prova, Inês Henriques obteve o 13º lugar, com 1.31.32, a dois minutos do seu registo pessoal, considerando-se uma boa prestação, entre as 29 atletas que participaram nesta prova.

Positivo também esteve Nélson Évora, com o sexto lugar no triplo salto, embora com um registo (16,78) algo longe dos lugares medalháveis, num triunfo do francês Benjamin Campaoré, com 17,46.

Nos 400 metros barreiras e depois do brilharete da eliminatória – onde foi a terceira (55,85) melhor entre as 26 presentes – Vera Barbosa ficou apenas a 26 centésimos do apuramento para a final, classificando-se no 10º lugar na meia-final, com o tempo de 56,33, actuação que se considera como positiva.

Nas eliminatórias dos 200 metros, Carla Tavares, primeiro, e David Lima, segundo, foram eliminados na primeira eliminatória.

Carla obteve o 27º tempo na corrida (23,90) entre as 35 participantes e David Lima concluiu a prova no 26º tempo (21,25) entre os 31 presentes nesta fase inicial, por onde se ficaram.

Face a um deficit de inscrições, a organização decidiu anular as eliminatórias dos 5.000 metros (femininos), que estavam previstas para esta quinta-feira com a presença de Dulce Félix e Sara Moreira – realizando-se apenas a final e no sábado.

Entretanto, ficou a saber-se, através da informação prestada pela Federação Portuguesa de Atletismo, que Dulce Félix não irá estar presente nos 5.000 metros, acrescentando o comunicado que a “decisão foi tomada pela atleta em conjunto com a sua treinadora, na sequência da prestação na prova dos 10.000 metros, em que Dulce Félix defendia o título e terminou no 12.º lugar”.

O que nos parece uma confirmação de que a atleta não estava em condições para os 10.000 metros ou, então, não soube conduzir a corrida para lutar pelas medalhas.

Situação que se pode colocar em relação a outros atletas, considerando as declarações prestadas à comunicação social.

São os casos dos marchadores João Vieira (passou a época a contas com uma pubalgia, que foi sendo controlada com comprimidos mas que regressou em força na prova, obrigando à desistência) e seu irmão Sérgio (agravou uma lesão que contraiu já em Zurique, não se sabendo se uma pubalgia ou uma hérnia), hérnia que também afectou Alberto Paulo nos 3.000 metros obstáculos, situação que já era conhecida há um ano.

Se isto é verdade, o que é que o departamento médico transmitiu à direcção da federação para tomar as devidas medidas, que eram ou não sair de Lisboa (João e Alberto) e não ir à prova (Sérgio).

 

 

Outra novidade é a ausência de Carla Salomé Rocha da lista de partida para a final dos 3.000 metros obstáculos, marcada para esta sexta-feira, não havendo notícias da federação sobre este assunto.

Pelo que apenas três atletas estarão em actividade nesta sexta-feira, actuando apenas da parte da manhã.

A abrir, pelas 7 horas da manhã, Pedro Isidro estará nos 50 km marcha, seguindo-se Irina Rodrigues na qualificação do lançamento do disco, terminando com Emanuel Rolim concluirá a sessão matinal nas eliminatórias dos 1.500 metros.

Em termos de medalheiro, a G. Bretanha continua no comando, com um total de oito (4 de ouro – 2 de prata e 2 de bronze), à frente da França, com 10 (3-5-2), Rússia, com 10 (3-2-5), Alemanha, com 4 (2-0-2) e a Espanha, com 3 (1-1-1).

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