Esta terça-feira (10 de junho) vai servir para que se volte a lembrar a figura do maior ícone do desporto nacional do século XX, o Prof. Mário Moniz Pereira, o homem que lançou para a ribalta o que foi o primeiro campeão olímpico (Carlos Lopes) que Portugal teve.
Este Memorial Prof. Mário Moniz Pereira, que terá lugar na pista do Estádio Universitário de Lisboa, tem o cunho organizativo organização da Associação de Atletismo de Lisboa e será a quarta etapa do Circuito de Meetings de Portugal 2025, sendo este de categoria D (Challenger) do World Continental Tour.
Meeting que receberá a participação de muitos dos melhores portugueses, destacando-se os recordistas nacionais Pedro Buaró (5,82, no salto com vara), um reaparecimento após longa ausência, Tsanko Arnaudov (21,56, no peso) e Lorene Bazolo (11,10, aos 100 metros e 22,64 aos 200 metros) .
Entre os portugueses, duas medalhadas nos Europeus de Roma, em 2024, Liliana Cá (64,72, no lançamento do disco) e Agate Sousa, saltadora em comprimento, mas que está inscrita nos 100 metros planos (11,51).
Entre os atletas estrangeiros, com forte presença do Brasil e atletas sul-americanos, vários campeões e medalhados nos Campeonatos e Jogos Sul-americanos, começando por Emiliano Lasa (Uruguai), tricampeão, sexto nos Jogos Olímpicos de 2016, os brasileiros Lucas Marcelino dos Santos, vice-campeão sul americano 2023, no comprimento; os brasileiros Luiz Mauricio Silva, medalha de bronze em 2024 e Pedro Henrique Rodrigues, campeão em 2025; Welligton Morais (Brasil), bicampeão sul-americano no peso; o sul africano Lindukuhle Gora, 5º nos Campeonatos de África, em 400 metros barreiras; outro brasileiro, Rafael Pereira, campeão sul-americano (2021) e ibero americano (2022), bronze nos campeonatos Pan-americanos (2023), nos 110 m barreiras.
Em femininos, avultam os nomes de Denia Caballero (Cuba), campeã mundial do disco em 2015, bronze olímpico em 2016; Veronica Shanti Pereira (Singapura), campeã asiática de 100 metros e 200 metros em 2023 (vice-campeã em 2025); Hanna Van Niekerk, da África do Sul, medalha de bronze nos 400 metros barreiras nos mundiais sub-20 no ano passado; as brasileiras campeãs sul-americanas Chayenne da Silva (400 m barreiras) e Eliane Martins (comprimento); a equatoriana Juleysi Angulo, campeã iberoamericana em 2022 e a brasileira Daniela Mieko, bronze nos sul-americanos de 2025, ambas no dardo; e outra brasileira, Ketiley Batista, campeã sul-americana de 100 metros barreiras (2021 e 2025), com o programa a iniciar-se pelas 16 horas.
Duas mãos cheias de estrelas que, por certo, podem chegar mais alto ou mais além em função do que as condições atmosféricas permitirem, mas garante da obtenção de resultados de bom porte em função dos aqui enumerados
Gerson Baldé em excelente plano nos Países Baixos
Gerson Baldé venceu, esta segunda-feira, o salto em comprimento do Meeting Fanny Blankers Koen, em Hengelo (Países Baixos).
O atleta do Benfica abriu o concurso com 7,78 metros e conseguiu depois 8,07 (vento: +0.2 m/s), o que o deixou na liderança até ao salto final.
Na final a três, Gerson, que há alguns dias alcançara um recorde pessoal a 8,20 metros, voltou a alcançar os oito metros (8,00, vento nulo), uma distância que nenhum outro adversário conseguiu. Curiosamente, esta é a marca que obteve nos Países Baixos, em Apeldoorn, nos Europeus de Pista Coberta, onde alcançou o quarto lugar.
Atrás dele ficaram o australiano Liam Adcock, com 7,97 metros (há uns dias, em Roma, saltara 8,34 metros), e o norte-americano Isaac Grimes (7,93 m).
Entretanto, Agate Sousa participa, esta terça-feira, no meeting internacional em Atenas (Grécia), também no salto em comprimento.