FPA / Sportmedia
Concluiu-se, este domingo, mais uma edição do campeonato Europeu de Sub-20, que tiveram como palco o Ratinan Stadium, em Tampere (Finlândia), com Portugal a regressar com uma medalha de prata, nos 200 metros, por Pedro Afonso, mais um lugar de finalista, por Stela Fernandes, nos 3.000 metros, que foi a autora de um dos dois recordes nacionais batidos na competição (o outro foi obtido nos 4×400 metros).
Foram obtidas duas melhores classificações de sempre, por Pedro Afonso nos 200 metros, e Natacha Candé no heptatlo, e foram obtidas três melhores marcas de sempre na competição, por Pedro Afonso nos 200 metros (que também integrou a estafeta 4×100 metros), Stela Fernandes nos 3000 metros obstáculos, Natacha Candé no heptatlo e a estafeta feminina de 4×400 metros (Cristina Neves, Clara Martinha, Adimizia Andrade e Margarida Oliveira).
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Nesta última jornada, na primeira final, o marchador Eduardo Camarate terminou em 11º lugar, em 44.13,89, igualando o seu melhor desta temporada. Camarate chegou a estar em oitavo, mas três faltas implicaram uma penalização (paragem) e assim perdeu a oportunidade de superar o seu recorde pessoal.
“Tinha a sétima melhor marca, queria lutar por essa classificação ou melhor, as medalhas não eram impossíveis, mas muito difíceis, atendendo ao nível. Sentia que estava no meu dia, mas não deu. Há que trabalhar para melhorar”, justificou Camarate no final da prova.
Aguardada estava a final dos 3.000 metros obstáculos, com a presença de Tiago Machado. Depois de uma meia-final com um recorde pessoal, Tiago Machado não se encontrou na final e a partir de pouco mais de metade da prova foi ficando para trás e terminou em 15º, com 9.32,55.
No final do segundo dia do heptatlo, o fecho dos sete trabalhos de Natacha Candé. A tendência, com marcas que não dariam para um recorde pessoal, prevaleceu neste segundo dia. Natacha saltou 5,72 metros em comprimento e depois lançou o dardo a 32,65 metros. Nos 800 metros, também não melhorou o seu recorde pessoal e terminou em 2.23,19, somando um total de 5491 pontos (a nove pontos do oitavo lugar).
A atleta lusa referiu que “primeiro, agradecer ao meu treinador e a quem me apoiou até aqui. Não correu como eu esperava, umas provas melhores, outras piores, mas isso faz parte. Acabou por servir para ter mais maturidade e aprendizagem, mas saio daqui com a certeza de que dei tudo de mim, deixei tudo na pista”.
