Tiago Carvalho foi eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu, marcando uma presença nos órgãos internacionais do desporto paralímpico em linha com os objetivos estratégicos do CPP para o período 2025-2028.
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Tiago Carvalho, vice-presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), foi eleito na assembleia geral realizada em Londres, desempenhando as funções de Vogal, tendo recebido 30 votos em 46 possíveis na primeira volta – o que representa um marco importante para o movimento paralímpico nacional, assegurando a presença de Portugal no principal órgão de decisão do desporto paralímpico europeu.
“É uma enorme honra ter sido eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu. Este resultado reflete o trabalho que temos desenvolvido em Portugal e abre uma nova etapa de compromisso: colaborar ativamente para um movimento paralímpico europeu mais inclusivo, inovador, íntegro e cooperativo. Encaro esta responsabilidade com entusiasmo e determinação, certo de que juntos podemos continuar a fortalecer o desporto paralímpico em toda a Europa”, manifestou Tiago Carvalho após a eleição para o quadriénio 2025-2029.
Também o Presidente do CPP, José Manuel Lourenço, expressou o seu regozijo com este desfecho eleitoral, afirmando que “é com enorme satisfação que registamos a eleição de Tiago Carvalho. Representa não apenas o reconhecimento das competências e experiência do Tiago Carvalho, mas também a valorização do trabalho que Portugal tem desenvolvido no movimento paralímpico europeu. A presença de Portugal numa instância europeia desta relevância é muito importante não só para o País, mas também para o CPP, e demonstra que estamos a cumprir o nosso trabalho de forma consistente. Conseguir a presença em órgãos internacionais é um dos objetivos estratégicos para o atual mandato”.
Recorde-se que Tiago Carvalho apresentou a sua candidatura baseada em três pilares fundamentais: Integridade, Inclusão e Inovação. Jurista com um compromisso sólido e sustentado com o Movimento Paralímpico, tem-se dedicado à promoção da integridade, segurança e equidade no desporto.
A experiência acumulada a nível internacional, em organismos como a Comissão de Ética e Jurídica do Comité Paralímpico Internacional, o Tribunal Antidopagem e o Painel de Recurso de Classificação de Recurso para Classificação, confere-lhe uma visão multidisciplinar que lhe permite contribuir ativamente para o combate global à dopagem e para a defesa dos princípios do desporto limpo.
Esta eleição reforça o papel de Portugal como um ator relevante no panorama paralímpico europeu, num momento em que se consolidam projetos de grande impacto, como, por exemplo, o QIS All In, coordenado pelo CPP e apoiado pela Comissão Europeia através do programa Erasmus+, que visa criar um processo de certificação de qualidade em acessibilidade para instalações desportivas.
A presença portuguesa na Direção do EPC permitirá influenciar a definição das políticas europeias do movimento paralímpico, potenciando o desenvolvimento global do desporto para pessoas com deficiência e garantindo que os interesses e perspetivas nacionais sejam considerados nas principais decisões estratégicas.
Portugal deu, assim, mais um passo na afirmação do seu compromisso com um Movimento Paralímpico Europeu cada vez mais inclusivo, inovador, cooperativo e íntegro.
