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Uma das figuras mais marcantes da história do hóquei em patins português, Júlio Rendeiro, acaba de deixar a vida terrena a caminho de um céu onde se encontram outras estrelas da modalidade (António Livramento vai recebê-lo) deixando uma profunda saudade na Terra.
Como atleta, Júlio Rendeiro (1942-2025) distinguiu-se ao mais alto nível, representando a Seleção Nacional numa das suas eras mais vitoriosas. Foi duas vezes Campeão do Mundo e cinco vezes Campeão da Europa, contribuindo de forma determinante para afirmar Portugal como uma potência internacional da modalidade.
Depois de terminar a carreira de jogador, assumiu funções de Selecionador Nacional, conduzindo Portugal ao título mundial em 1982, no Campeonato do Mundo de Barcelos — competição na qual a Seleção Nacional conquistou também a Taça Samaranch.
O velório realiza-se no próximo domingo, na Basílica da Estrela, em Lisboa, a partir das 18h, seguindo-se, na segunda-feira (14h45), a missa de corpo presente, também na Basílica da Estrela.
Será observado um minuto de silêncio em todos os jogos da WSE Champions League e do Campeonato Placard de Hóquei em Patins desta semana.
A Federação de Patinagem de Portugal apresentou as suas mais sentidas condolências à família, amigos e a todos os que partilharam o seu percurso, prestando homenagem ao contributo de Júlio Rendeiro (83 anos) para o hóquei em patins nacional, sentimento que é comum a uma grande maioria dos portugueses, que viveram, ao vivo, as esplendorosas jogadas (e vitórias) da equipa nacional composta por ele próprio, António Livramento, António Ramalhete, João Sobrinho e Chana.
