Depois das grandes facilidades encontradas para afastar todos os restantes adversários, Portugal chegou à meia-final em que teve alguns “arrepios”, quiçá por culpa própria, ante uma Itália que é sempre forte.
Num jogo muito mais calculista, a bola rolou mais depressa mas muito mais a meio campo – na preparação do ataque ou contra-ataque – do que junto às duas balizas, que se encontravam “apinhadas” de jogadores a tapar o caminho para o golo.
Numa situação de recuo fora de tempo dos italianos, Diogo Rafael encontrou o caminho aberto para a baliza e, sem ninguém pela frente (falta de marcação) a não ser o guarda-redes, chegou perto e rematou forte e colocado para que a bola tocasse a rede. Estava feito o 1-0 (7’).
World Skate Europe Rinkhockey / Marzia Cattini fotografa
Ainda que a vencer, Portugal andou sempre na linha frente, na procura de aumentar a vantagem, pese embora, numa falha de marcação, a Itália tivesse empatado por Verona, apenas dois minutos depois do golo luso.
A partir daqui, começaram as “cautelas” mútuas, levando a Itália a ver um seu jogador expulso por falta grave sobre o adversário, ficando Portugal em vantagem numérica. No entanto, foram os italianos que viraram o resultado a seu favor (2-1) com um golo (21’) de Banini, resultado com que se chegou ao intervalo.
No segundo tempo, o melhor marcador do europeu (21 golos), chegou ao empate (29’), altura em que o jogo “aqueceu” mais um pouco, face à passagem do tempo e à necessidade de decidir quem iria à final.
Com alguma felicidade de parte a parte, Portugal acabou por ser o mais feliz, passando a liderar o marcador (35’) com um golo de Gonçalo Alves e fechando a contagem (4-2) no último minuto do jogo.
World Skate Europe Rinkhockey / Marzia Cattini fotografa
Depois da recuperação de 3 golos de desvantagem frente à França, Portugal voltou a fazer das “tripas coração” e afastar a Itália pelo mesmo querer e alma da gente portuguesa.
Resta agora, este domingo, a final frente a Espanha e logo mãos se saberão os pormenores que tiveram mais influência de uma ou outra selecção, considerado que tem que haver um vencedor e um vencido.
Nos outros jogos deste sábado, a Holanda “derreteu” a Bélgica por 15-3 (belgas que ficam no 11º e último lugar), Andorra venceu (8-2) a Inglaterra, a Suíça ganhou (7-6) à Alemanha e a Espanha bateu (8-2) a França.
Este domingo, a última ronda começa com o Holanda-Áustria (9º e 10º lugar), seguindo-se: Inglaterra-Alemanha (7º e 8º), Andorra-Suíça (5º e 6º), França-Itália (3º e 4º) e a final ( 18h30 na RTP) com o Portugal-Espanha do costume.
