Quarta-feira 08 de Maio de 2024

Nelson melhor que Pichardo mas ambos “escondidos” na Liga Diamante

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Nelson Évora foi o melhor português na prova do triplo-salto na última jornada da Liga Diamante (o Meeting VanDamme, em Bruzelas-Bélgica), esta sexta-feira, mas ambos fora dos lugares do pódio.

Nelson, com 16,54 (-0,6) não foi além de um 6º lugar, ainda que tenha tido melhor rendimento mas também dos 16,82 obtidos em Paris há cerca de um mês.

Pedro Pichardo, que tem andado quase sempre acima dos 17 metros, esteve “pior” e foi 7º, com modestos 16,32

O norte-americano Christian Taylor, que conseguiu 17,85 com vento (+2,1) e 17,66 regulares (+0,1) venceu, seguido de Will Claye (17,22), Omar Craddock (17,17) e Donald Scott (17,14), salientando-se que os 17,66 de Taylor passaram a ser o novo recorde do meeting.

Merece destaque ainda a derrota dos irmãos noruegueses Ingebrigtsen, Jakob (3.31,62) e Filip (3.33,33) – que tem vindo a somar triunfos e marcas de relevo nas últimas provas realizadas, mas que, desta vez, foram batidos pelo  queniano Timothy Cheruiyot (3.30,22).

Entretanto, Francisco Belo ganhou, esta sexta-feira, a prova de peso do Meeting de Andujar (Espanha), lançando o engenho a 20,65, ficando relativamente perto do seu melhor (20,97).

Tsanko Arnaudov, que procurava mínimo para o Mundial de Doha (e esta foi a última hipótese), ficou longe dos necessários 20,70, sendo 4º com 19,80 e três nulos a fechar o concurso.

Até dia 27 ainda falta muito tempo para o início dos mundiais do Qatar – incluindo saber se há provas até lá e onde – mas podem ocorrer muitas surpresas neste mundial “fora de tempo”.

O doping continua a surgir de vez em quando no atletismo e foi agora a vez lançadora de disco brasileira Andressa de Morais ser “apanhada” com um anabolizante, sendo suspensa.

Com um registo actual de 65,98 nos jogos pan-americanos de atletismo, Andressa é (era) a sexta mundial do ano e era candidata a uma das medalhas no mundial de Doha.

Por outro lado, a sul-africana Caster Semenya – bicampeã olímpica (800 e 1.500 metros) – afastada do mundial de Doha por causa do seu problema de hiperandroginismo (níveis de testosterona acima do que é normal para as mulheres desportistas), vai jogar futebol para uma equipa sul africana, seguindo os passos do jamaicano Usain Bolt, triplo campeão olímpico e que terminou a carreira.

 

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