Quarta-feira 19 de Abril de 8124

Com “pandemia” em aberto, Liga NOS regressa esta quarta-feira

LOGO LIGA PORTUGAL 2020A pouco mais de vinte e quatro horas do reinício da Liga NOS, Deus nos proteja do espectro da “pandemia” que paira sobre o país inteiro, ainda que o ponto central (Covid-19) se esteja a espelhar por Lisboa e Vale do Tejo se bem que o ponto “nevrálgico se situe a norte (Porto), atendendo aos rumores que vem a lume de dentro da Liga Portugal, que “gere” o futebol profissional no país.

Ainda que “fora de serviço” há algum tempo, a II Liga continua a dar que falar, assente na ”guerra” que o presidente do Marítimo abriu porquanto “não quer” que o Nacional tenha assento na I Liga (pelo forçado encerramento da liga secundária), porquanto não “pretende” dividir o orçamento do Governo Regional da Madeira pelos dois clubes, uma “ferida” que não é de agora mas que ganha mais força dado que é previsível uma perda financeira por causa do Covid-19.

Mais positiva, a directora geral da Liga veio a lume, em artigo inserido no Jornal “O Jogo”, dizer que “o futuro começa agora”, não se sabendo a que propósito, dado que Pedro Proença ainda é o Presidente da instituição e a quem compete, como figura executiva de primeira linha, “desabafar” sobre o que lhe vai na alma, numa altura em que não se sabe se continuará até final do mandato ou terá de afastar-se depois da assembleia geral marcada para o dia 8 deste mês de Junho.

Há duas semanas, foi Fernando Gomes, presidente da Federação Portuguesa de Futebol, que voltou a intervir junto dos “sponsors” da Liga para que estes liquidassem a subvenções relativas ao mês de Abril, o que Proença não conseguira; pior ainda, escreveu ao Presidente da República para intervir junto dessas mesmas empresas com o mesmo objectivo.

Para ajudar à festa, o F. C. do Porto teve que dar um “murro na mesa” para chamar a atenção dos clubes que integram a direcção da Liga que algumas alterações regulamentares que eram indispensáveis fazer – que alguns diziam terem de ser aprovadas em assembleia geral – o que levou a que, na 25ª jornada (primeira nesta nova fase) – não possa haver cinco substituições, com as quais os técnicos concordam há muito tempo.

Por outro lado, depois de um primeiro parecer da Direcção-Geral da Saúde apontar, responsavelmente, para que os campos ocupados fossem o mínimo possível (5 ou 6), a verdade é que, no final, são 17 os campos activos, ou seja, apenas menos um dos 18 que compõem o número de equipas presentes. Porque motivos? Só Deus … sabe!

Nestes últimos dias, a claque afecta ao F. C. do Porto já tornou público que vai apoiar a equipa, “instalando-se” no percurso que vai do Porto a Famalicão e, lá estando, estará à volta do Estádio para fazer o maior barulho possível, o que é contra a lei e o estado de calamidade determinado pelo Governo.

Posto isto, o que esperar-se no que ao término do campeonato se pretende? Quiçá um conjunto de actos que possa levar a que a Liga Portugal termine, de uma vez, após esta jornada de reabertura, pelo menos conhecendo-se os valores éticos, de fair play, de desportivismo e morais que alguns dos intervenientes tem vindo a demonstrar.

Partindo do princípio de que é possível que tudo decorra dentro das regras deontológicas e sociais que devem presidir ao diálogo entre seres humanos, recordamos que o jogo de reabertura se efectua esta quarta-feira (19 horas), quando Portimonense e Gil Vicente derem o pontapé de saída da partida que colocará frente a frente os algarvios (17º, com 16 pontos) e os barcelenses (9º, com 30 pontos).

Na outra partida (21h15), o Famalicão (7º, com 37) recebe o líder F. C. Porto (60), uma vez mais com horários completamente fora de propósito, se bem que, sem espectadores dentro do estádio, a situação não “atrapalhe” tanto, aliás como em toda esta fase final.

Na quinta-feira (dia 4), o Marítimo (15º, com 24 pontos) recebe o Vitória de Setúbal (12º, com 28), pelas 19 horas, enquanto o Benfica (2º, com 59) recebe o Tondela (14º, com 25), pelas 19h15, dia que terminará com o Guimarães (6º, com 37) a jogar em casa com o Sporting (4º, com 42).

Na sexta-feira (dia 5), o Santa Clara (10º, com 30) joga no Estádio da Cidadela (FPA) frente ao Sporting de Braga (3º, com 46), quando forem 19 horas, seguindo-se o Aves (18º, com 13) frente ao Belenenses SAD (13º, com 26), pelas 21h15.

No sábado (dia 6) Boavista (11º, com 29) joga em casa frente ao Moreirense (8º, com 30), num jogo marcado para as 21h15, encerrando-se a ronda (dia 7) com o Rio Ave (5º, com 38) a receber o Paços de Ferreira (16º, com 22), pelas 21 horas.

Não fazemos futurologia, acreditamos que “tudo vai ficar bem”, mas temos a mentalidade suficiente para perceber que muito pode acontecer.

Fernando Gomes, presidente federativo, não merecerá que tenha que ver algo de inaceitável!

 

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