Portugal venceu (3-0), na Atlas Arena, em Lodz, a equipa da Polónia no seu segundo jogo de qualificação para o Euro’2022 e subiu ao primeiro lugar do grupo ( da fase de grupos), suplantando o empate (2-2) que os polacos impuseram a Portugal no primeiro jogo (Mafra).
Pawel Jakubowski /FPF
Na partida de Lodz pertenceu à formação comandada por Jorge Braz a iniciativa de jogo, com a formação lusa a tentar criar espaços para penetrar na muralha polaca.
Aos 11 segundos João Matos testou a atenção do guardião polaco. Miguel Ângelo, aos 7 minutos, rematou muito perto do poste esquerdo de Michal Kaluza. No minuto seguinte, foi a vez de André Coelho rematar muito forte, mas ao lado. Aos 9 minutos foi Tiago Brito a rematar com a bola bater no poste esquerdo.
Ricardinho, aos 11 minutos, driblou o guardião, mas acabou por cair na área adversária sem conseguir a conclusão do lance. No mesmo minuto a Polónia criou o seu primeiro lance de perigo, com Vítor Hugo a desviar para canto o forte remate de Michal Klaus.
Aos 14 minutos foi a vez de Pedro Cary testar a atenção do guarda-redes polaco que nada pode fazer perante o remate de Cardinal, que fez o 1-0.
Afonso, que rematou na cara do guardião e Pany, na recarga, estiveram muito perto de ampliar a vantagem lusa à passagem do minuto 18.
O 2-0 surgiu a 31 segundos do final do primeiro tempo, por André Coelho.
A segunda metade arrancou com Portugal novamente por cima e ainda durante o primeiro minuto da etapa complementar Cardinal esteve perto de bisar, vendo a bola embater no poste. Instantes depois, Cardinal voltou a estar perto do golo.
Fábio Cecílio, após bom trabalho de Pany sobre a direita viu o guarda-redes Łukasz Błaszczyk fazer uma grande defesa que impediu o 3-0.
A cinco minutos e 18 segundos do final, a Polónia arriscou com guarda-redes avançado e Sebastian Leszczakm aos 36 minutos rematou à barra da baliza à guarda de Edu.
Na resposta, Pany viu o guarda-redes adversário evitar-lhe o golo.
Da marca de 10 metros, que castigou a sexta falta da Polónia, Cardinal atirou a contar aos 38 minutos, fechando o marcador em 3-0.
Para Jorge Braz, o seleccionador, “estivemos consistentes e confiantes no nosso processo e na nossa identidade, acima de tudo isso. Funcionámos colectivamente e quando assim é a Polónia não conseguiu pressionar. Tínhamos de seleccionar melhor os espaços em função da variabilidade do adversário. Desta vez, fizemos isso com imensa qualidade e na maioria dos momentos do jogo. Fomos construindo o resultado com naturalidade. Foi uma vitória do futsal português e a demonstrar onde temos de estar e como atuamos geralmente, com esta excelência e neste patamar”
Para Ricardinho, “sabíamos que o jogo da Polónia iria ser mais do mesmo, a explorar o jogo directo e o que têm de melhor. Hoje saímos na frente do marcador e isso foi um factor muito importante. Isso dificultou o jogo do adversário. Fomos a melhor equipa em campo mais uma vez, mas desta vez conseguimos os três pontos. Focar já nos próximos desafios porque daqui a nada estamos a jogar novamente”.
A Polónia jogou com Michał Kałuża, Michał Klaus, Krzysztof Elsner, Tomasz Kriezel – Cap. e Arkadiusz Szczypczyński, tendo jogado ainda: Łukasz Błaszczyk, Piotr Łopuch, Sebastian Grubalski, Bartłomiej Piórkowski, Sebastian Leszczak, Mateusz Madziąg, Michał Marek, Sebastian Wojciechowski e Patryk Hoły.
Portugal entrou com Vítor Hugo, João Matos, Pedro Cary, Ricardinho – Cap. e Cardinal.
Jogaram ainda: Edu, André Coelho, Miguel Ângelo, Pany, Tiago Brito, Afonso, Erick e Fábio Cecílio.
Os oito vencedores e os seis melhores segundos lugares seguem para o Euro-2022.
Portugal integra o Grupo 8 de qualificação para o Campeonato da Europa Países Baixos 2022, juntamente com a Polónia, a República Checa e a Noruega.
