Terça-feira 19 de Abril de 2760

Com mais uma vitória e três segundos lugares Portugal não evitou descida à I Liga Europeia

FPA

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Apesar de ter conquistado mais uma vitória e ter obtido três segundos lugares, Portugal não conseguiu manter-se na Superliga do Campeonato da Europa de Equipas, pelo que, ao ficar no 7º lugar, desceu para a I Liga na próxima edição.

Os referidos resultados foram obtidos por Isaac Nader (vencedor dos 3.000 metros), Salomé Afonso (2ª nos 1.500 metros), Auriol Dongmo (2ª no peso) e Pedro Pichardo (2º no triplo salto), com os restantes elementos algo fora do contexto esperado, se tivermos em conta os resultados realizados após a abertura do confinamento.

O Estádio Nacional da Silesia, em Chorzow (Polónia), foi o palco desta Superliga, que a Polónia, pela segunda vez consecutiva, venceu, deixando a Itália a dois pontos e meio (181,5 pontos contra 179). A Grã-Bretanha foi 3ª (174), seguida da Alemanha (171), Espanha (167), França (140) e Portugal (97,5).

Isaac Nader foi o segundo vencedor luso (após Liliana Cá ter ganho o disco na primeira ronda), que começou por liderar a parte inicial da corrida mas esperou pela última volta para jogar a sua cartada, acelerando a 250 metros para a liderança e terminando a prova no primeiro lugar, dando a pontuação máxima a Portugal.

Ao site da FPA, relatou que “foi um triunfo que deu muito trabalho. Tal como ontem aconteceu nos 1500 metros, esta prova foi muito táctica. Sabia que a faltar perto de 1.000 metros para o fim “começaria” a corrida, poupei-me um pouco no início, para não me desgastar, felizmente hoje deu para ganhar e dar o máximo de pontos para a equipa”, tendo acrescentado que “esse era o objectivo principal das duas corridas. Nos 1 500 metros não correu tão bem, apesar de acabar forte, mas hoje consegui ganhar”.

Outra atleta do meio-fundo curto, Salomé Afonso, também esteve em grande plano e foi segunda na prova de 1.500 metros, derrotando várias atletas com maior palmarés. Mas a jovem atleta (23 anos), vinte e quatro horas depois de ter melhorado o recorde pessoal nos 800 metros, admitiu estar num “momento muito feliz na vida, tendo em conta que estou num novo percurso, tenho um novo treinador, o Rui Silva, e fico muito feliz por conseguir reflectir todo o trabalho desenvolvido nos últimos tempos, nestas duas provas. Ontem foi um grande presente (recorde pessoal de 2.04,04 minutos aos 800 metros) e hoje, sendo corrida táctica, senti-me muito bem e pude corresponder à exigência”.

Sendo que estas corridas são muito tácticas, “são frustrantes por um lado, mas também emocionantes. As marcas podem não significar muito, tudo pode acontecer, mas como senti estar muito bem, decidi no momento atacar e conseguir o melhor resultado, que me deixa muito orgulhosa”, segundo acrescentou a atleta.

No lançamento do peso feminino Auriol Dongmo abriu com 18,54 mas viu a alemã Sara Gambetta passar-lhe à frente com 18,67 m. Foi fazendo a sua prova e, no terceiro lançamento, alcançou os 18,74 metros, mas a alemã melhorou essa marca por um centímetro! Na ronda final, Auriol não conseguiu melhorar e terminou na segunda posição.

“Esta competição – segundo a atleta – foi muito difícil para mim, não por causa do frio, mas em termos de concentração não foi igual ao que é normal. O segundo lugar também não é mau, não vou colocá-lo no lixo”.

Pedro Pichardo tem uma longa corrida de balanço que começava na outra caixa de saltos e não havia nenhum tapete de tartan que ele pudesse utilizar. Abriu o concurso com 17,01 metros, mas depois foi coleccionando nulos e viu o alemão Max Hess saltar 17,13 metros no último ensaio, que ditou o triunfo do alemão.

Quanto aos restantes portugueses, destaque para os recordes pessoais alcançados por Nuno Pereira, nos 800 metros (1.48,13 minutos), e por Abdel Larrinaga, nos 110 metros barreiras (13,81 segundos – vento: -0,3 m/s).

Houve duas atletas que conseguiram as suas melhores marcas do ano: Anabela Neto, com 1,81 metros no salto em altura, e Cláudia Ferreira, com 52,68 metros no lançamento do dardo.

 

Atl-SuperLigaEuropeia-Isaac-30-05-2021Manuel Dias obteve mínimos de qualificação para os europeus de Sub23

Edgar Campre (Benfica), que tinha terminado a primeira jornada em primeiro lugar, sagrou-se este domingo campeão nacional absoluto e Sub23 do Decatlo, com 7.452 pontos, recorde pessoal e que o coloca no quarto lugar entre os melhores de sempre, confirmando a marca de qualificação para os Campeonatos da Europa de Sub-23, que se realizam em Bergen (Noruega), de 8 a 11 de Julho.

Manuel Dias (UFCT), ficou na segunda posição, com 7.323 pontos, também recorde pessoal, e conquistou a marca de qualificação para os Campeonatos da Europa

Sub-23, tornando-se no sétimo atleta nacional de sempre na disciplina, na competição realizada em Vila Real de Santo António.

Em Sub18 o vencedor foi Ricardo Alcobia (Benfica) que, com 5.694 pontos, enquanto em Sub20, sagrou-se campeão nacional, com 6.574 pontos, João Oliveira (NDJL-ST).

Do lado feminino, Mariana Bento (Sporting) sagrou-se campeã nacional em absolutos e Sub23, com 5.103 pontos no Heptatlo, recorde pessoal e 17ª melhor marca nacional de sempre. Vera Monteiro (CFOD), venceu em Sub20, com 4.445 pontos, e em Sub18, foi Marta Araújo (CAOV), que levou a melhor, com 4.139 pontos.

 

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