Sexta-feira 29 de Março de 2024

Itália resiliente sagrou-se campeã da Europa em Futebol

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A Itália conquistou, este domingo, o segundo título de campeã europeia de futebol – sucedendo a Portugal – depois de vencer uma Inglaterra que, depois de bater o recorde de chegar pela primeira vez à final, morreu na … praia.

O “frenesim” que a marcação das grandes penalidades cria aos jogadores que seguem o “ritmo” de cada uma, sem dúvida que é factor de risco acrescentado, porquanto da mente de cada um surge um turbilhão de mensagens (para onde devo chutar? como o devo fazer? Olho no guarda-redes ou não? Adivinho ou não?).

Depois de 120 minutos de jogo, em que a Inglaterra foi mais feliz na primeira parte, com a obtenção de um golo em que os defesas britânicos (incluindo o guarda-redes) não ficaram isentos de uma percentagem de culpa, enquanto a Itália soube arriscar o suficiente para chegar ao empate, sem dúvida que havia que pensar como seria a terceira parte do jogo.

Nesta fase, a Itália começou mais periclitante mas soube também aproveitar a falta de concentração dos jogadores britânicos, que falharam as três últimas grandes penalidades, com uma bola ao poste e duas bolas defendidas pelo guarda-redes italiano.

Como se referiu, os britânicos colocaram-se na frente do marcador logo aos 2’, quando, no seguimento de uma jogada de ataque pela esquerda, a bola seguiu para a direita, de onde foi devolvida para o lado esquerdo onde, na passada, surgiu Shaw que rematou com o pé esquerdo e enviou a bola entre o guarda-redes e o poste, fazendo o golo, depois de uma desorientação posicional dos defesas, no que foi o golo mais rápido obtido numa final do europeu.

A partir daí, enquanto os britânicos como que pararam no tempo, os italianos deram “corda às botas” e acabaram por dominar em toda a linha: 66/34% na posse de bola, 19-6 em remates, dos quais 6-2 para a baliza, ainda que o resultado no final do tempo regulamentar acabasse empate, por via do golo obtido (67’) por Bonucci, no seguimento de um campo, em que a bola andou de carambola em carambola, que marcou na recarga a uma bola vinda do poste, ante um deslize cometido pelo guardião britânico.

No prolongamento nada de novo e nas grandes penalidades os italianos marcaram 3 e a Inglaterra apenas 2, pelo que a Taça, que deu entrada no Estádio de Wembley pelas mãos de Éder, o jogador que marcou o golo de Portugal no Euyro’2016, em Paris.

 

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