Europeu de crosse – com domínio global britânico de regresso
Ante um gelo bem “fresco”, Ana Dulce Félix conquistou a quarta medalha no europeu de crosse, que este domingo se realizou na cidade de Belgrado, na Sérvia.
Partindo de Lisboa com os olhos postos no ouro (o metal preciso que faltava na sua lista de medalhas),a verdade é que não conseguiu os seus intentos mas manteve um lugar no pódio, o que é muito importante para Portugal continuar a manter a “chama sagrada” internacional.
O bronze foi alcançado pela segunda vez (depois de 2010 se ter estreado), a que se juntam as duas de prata conquistadas em 2011 e o ano passado.
Ao confirmar-se desta maneira, parece que os 10 km continuam a ser a distância ideal para Dulce, na linha do título europeu de pista que alcançou o ano passado, o que poderá ser uma opção a ter em conta relativamente à “preferência” chamada maratona.
Outra saliência deste campeonato, embora em termos internacionais, foram as cinco medalhas conquistadas pela Grã-Bretanha, parecendo querer dizer que os britânicos estão a regressar aos anos setenta, quando dominavam no mundial da especialidade, na ausência de competições europeias desta disciplina. A França, com três, e a Espanha, com duas, foram as únicas que somaram mais do que uma.
O triunfo na principal prova feminina foi para a francesa Sophie Duarte (provavelmente de origem portuguesa), com o tempo de 26.34, enquanto Dulce Félix gastou mais sete segundos.
Carla Salomé Rocha obteve um excelente nono lugar (27.12), enquanto Catarina Ribeiro foi 39ª (28.19) e Anália Rosa 58ª (29.25) a que correspondeu um muito bom 5ºlugar na classificação colectiva, onde a Grã-Bretanha conquistou o ouro, à frente da França e da Espanha.
No sector masculino, o melhor português foi António Silva (38º – 30.42), prova ganha pelo espanhol Alemayehu Bezabeh (29.11), enquanto Rui Pedro Silva foi 51º (31.00), Licínio Pimentel chegou logo a seguir (31.03) e Luís Pinto foi 64º (31.43), que resultou no 9º lugar colectivo, em triunfo também da Espanha, seguida da Bélgica e Grã-Bretanha.
Nas sub-23, a melhor portuguesa foi Susana Godinho, em 48º lugar (22.01) onde a vencedora foi a holandesa Sifa Hassan (19.40). Catarina Carvalho foi 49ª (22.01), Cátia Santos em 52º (22.13) e Marta Martins em 57º (22.39), dando um 9ºlugar na classificação colectiva, num titulo conquistado pela Grã-Bretanha, à frente da Rússia e da Holanda.
Nos rapazes, Rui Pinto foi 28º (24.46), em corrida ganha pelo belga Pieter-Jan Hannas (24.02), tendo Emanuel Rolim sido 46º (25.07), Hugo Correia foi 54º (25.20) e José Costa chegou em 55º (25.22), que deu o 10º lugar colectivo, cujo triunfo foi para a Grã Bretanha, seguida da Rússia e da Holanda.
Nas juniores, Silvana Dias fez um bom 19º lugar (13.53) contra os 13.06 da vencedora, a britânica Emelie Gorecka. Sónia Ferreira e Jéssica Matos completaram no 91º e 96º lugar, com 14.56 e 15.02, tendo Diana Almeida desistido, o que levou à não classificação colectiva de Portugal. A Grã-Bretanha triunfou, seguida da Suécia e da Alemanha.
Nos juniores, melhor posição para Miguel Marques que chegou em 24º (18.39), competição ganha pelo turco Ali Kaya, com 17.49. Ruben Pessoa (74º com 19.33), Guilherme Pinto (90º com 19.51) e Luís Borges (96º com 20.06) fecharam a equipa nacional, que obteve o 17º posto, numa corrida ganha pela França, à frente da Rússia e da Itália.
