Domingo 05 de Maio de 2024

Pascal Ackermann venceu a 11ª etapa do Giro de Itália, com João Almeida a chegar ao pódio

Ciclismo-GiroItalia-Vencedor-17-05-2023

GiroDitalia 2023

Pascal Ackermann (UAE Team Emirates) ganhou 11ª etapa do Giro de Itália, percorrendo os 219 km do percurso, entre Camaiore e Tortona no tempo de 5h09m02s, à velocidade de 42,520 km/h, chefiando um pelotão com 124 unidades.

Jonathan Milan (Bahrein – Victorious) e Mark Cavendish (Astana Qazaquistan Team) terminaram em segundo e terceiro, enquanto João Almeida (EAU) subiu ao terceiro lugar do pódio, face à desistência de Geoghegan Hart (Ineos), na parte final da corrida.

Esta quarta-feira proporcionou mais um turbilhão de emoções, boas e menos boas, começando pelo emocionante sprint final, que não foi particularmente brilhante, face a uma queda a 1.500 metros do fim e que mandou vários ciclistas para o chão, incluindo Fernando Gaviria (Movistar), cuja equipe trabalhou em vão o dia todo.

Os últimos 200 metros foram eletrizantes, com Mads Pedersen (Trek-Segafredo) abrindo o sprint, mas sendo alcançado por Mark Cavendish (Astana Qazaqstan) e Pascal Ackermann (UAE Team Emirates), com este último a impor-se em cima da linha de chegada, para triunfar, com 5h09m02s, tempo que foi atribuído a um numeroso grupo ciclistas, com João Almeida (EUA) a chegar no 81º lugar, nas calmas.

No final, o vencedor da etapa, Pascal Ackermann, salientou ao site do Giro de Itália que “foi uma vitória muito especial para mim, a minha primeira este ano depois que quebrei meu cóccix no ano passado. Hoje, pela primeira vez, consegui que meus companheiros me levassem às primeiras posições. Mostrei que posso e estou super feliz hoje. Todos os velocistas são muito fortes e foi uma finalização muito tensa. Eu não sabia o quão escorregadio estava, então decidi avançar para a frente cedo. Cavendish era muito forte. Agora vamos trabalhar para os escaladores e espero que a segunda vitória da nossa equipe chegue depressa”.

Por seu lado, o líder da prova, Geraint Thomas, referiu que “como de costume, estávamos a batermo-nos por uma posição, um colega, dos Emirados Árabes Unidos, caiu ao meu lado. Não sei exatamente quem foi levado atrás de mim. Estávamos praticamente no mesmo lugar. Infelizmente Tao [Geoghegan Hart] está gravemente ferido. É obviamente uma grande perda. Ele estava indo muito bem. Ele estava numa ótima posição e é muito lamentável perdê-lo dessa maneira”.

Na classificação geral, o britânico Geraint Thomas (Ineos Grenadiers), confirmou-se como líder, com 44h35m35s, à frente de Primoz Roglic (Eslovénia), a 2 segundos; e de João Almeida (EAU), a 22 segundos, com o norueguês Andreas Leknessund (DSM), na quarta posição, a 35 segundos e Damiano Caruso (Bahrain) no quinto ligar, a 1m28s.

A camisola por Pontos continua vestida em Jonathan Milan (Bahrein); a da Montanha em Davide Bais (Eolo-Kometa); a da Juventude manteve-se no corpo de João Almeida (o mais jovem classificado) e nas equipas comanda a Ineos Grenadiers, com mais de seis minutos de avanço sobre a segunda classificada.

Esta quinta-feira correr-se-á a 12ª etapa, que fará a ligação de Bra a Rivoli, numa distância de 185 km, num percurso que não tem dificuldades de maior, porquanto contém apenas duas contagens de montanha (terceira e segunda categoria), a última ao km 157,1, com 872 metros de altitude, com tudo a descer a partir daí e até à chegada.

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