Sportmedia / FPA
O atleta português, que se tinha apurado com a melhor marca pessoal do ano (16,77 m), entrou determinado na final, esta segunda-feira, mas a corrida de balanço não foi a melhor e registou apenas 16,26 metros no único salto válido.
O novo campeão foi Hughes Fabrice Zango, do Burkina Faso, com 17,64 metros, o quatro mais curto salto de sempre de um campeão mundial.
“Foi um dia difícil, tentei dar tudo no primeiro salto, mas bati na tábua do salto em comprimento e, quando assim é, alterou o meu salto, porque é oco por baixo. Depois tentei arriscar porque estava tudo a saltar perto dos 17 metros e senti que podia estar ali também. Não foi o ideal, mas dei tudo o que tinha”, referiu o atleta que registou o facto de apesar “do muito trabalho faltou um bocadinho de sorte”.
Antes, Fatumata Diallo correu nos 400 metros barreiras. Colocada na quarta série da primeira ronda, a atleta ficou em 7º lugar, com 56,03 segundos. Foi a segunda das não apuradas para a final.
Na zona mista, Fatumata referiu que “não sei bem o que se passou. Fiz alguns erros na passagem das barreiras e não consegui fazer melhor. Não sei se ter corrido os 400 metros na estafeta teve influência, mas essa até me correu bem”, tendo acrescentado que “estou muito feliz por estar aqui, entre as melhores, por ser a minha estreia em Campeonatos Mundiais. Queria muito bater o meu recorde pessoal e o recorde nacional, mas não aconteceu. Agora tenho de olhar em frente, trabalhar ainda mais, especialmente a técnica de barreiras, e regressar aos grandes campeonatos já para o ano nos europeus e nos Jogos Olímpicos”.
Esta terça-feira é dia da final do lançamento do disco, com a presença da recordista nacional, Liliana Cá, com início às 20h20 (19h20 em Portugal).
