Domingo 28 de Abril de 2024

Tiago Pereira com medalha e João Coelho com três recordes no mundial de atletismo em pista curta

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FPA / Sportmedia

Tiago Luís Pereira acabou por ser o herói ao conquistar a única medalha para Portugal nos mundiais de pista curta realizado em Glasgow, mas João Coelho, com três recordes nacionais (individualmente) em três dias consecutivos, a que juntou ainda o recorde da estafeta, tornou-se num símbolo até aqui inigualável na história do atletismo nacional.

Portugal fechou os mundiais com uma das melhores prestações de sempre: uma medalha, por Tiago Luís Pereira, no triplo-salto, e mais três finalistas: João Coelho, nos 400 metros, Isaac Nader e Salomé Afonso, ambos nos 1.500 metros. A estafeta masculina de 4×400 metros foi à final, mas foi desclassificada.

Os feitos dos atletas portugueses resultam num 18º lugar, com 17 pontos, a quarta classificação mais alta de Portugal nesta competição. Apenas as edições de 2001 (Lisboa), com 22 pontos, Budapeste (2004) e Belgrado (2022) superaram esta presença em pontuação, graças aos títulos mundiais alcançados por Rui Silva, Naide Gomes e Auriol Dongmo.

Para Luís Pereira, o dirigente federativo que chefiou a comitiva lusa, “o ponto mais alto surgiu com a medalha de bronze de Tiago Luís Pereira, com um novo recorde pessoal em pista coberta”, tendo acrescentado que “mas houve outros momentos altos, como os quartos lugares de João Coelho, nos 400 metros, onde bateu três recordes de Portugal, e mais um da estafeta de 4×400 metros, e de Isaac Nader, nos 1.500 metros, quase a pisar o pódio. Outro lugar de relevo, o da finalista dos 1.500 metros, Salomé Afonso, que também bateu o seu recorde pessoal”.

Houve outros pontos altos, como a presença da estafeta masculina na final dos 4×400 metros, com um pormenor técnico a ditar a sua desclassificação. E também a estafeta feminina, que bateu o recorde de Portugal, ficando a um lugar de chegar à final respetiva.

“São momentos de que nos orgulhamos de poder estar ao serviço de atletas e treinadores que conseguiram estes resultados. Quero ainda enaltecer os resultados de Omar Elkhatib, que bateu o recorde pessoal e chegou à meia-final; para o melhor resultado da sua carreira, em mundiais, de Cátia Azevedo nos 400 metros; para Jessica Inchude, que também melhorou a sua prestação em relação ao mundial anterior, acima dos 18 metros; para o 12º lugar de Eliana Bandeira, no peso, na sua estreia, e para as velocistas Lorene Bazolo e Rosalina Santos, que ficaram no segundo terço da classificação”, adiantou o dirigente.

O diretor da FPA aproveitou a oportunidade para mostrar “o orgulho que a Federação Portuguesa de Atletismo tem no trabalho destes atletas que demonstraram um grande espírito de grupo e crença nos resultados desportivos de excelência, respetivos treinadores e clubes, que trabalham diariamente para estes desfechos, deixando ainda uma palavra de confiança no trabalho que está a ser feito por atletas que deveriam estar aqui, mas que não o conseguiram por diversas circunstâncias, e uma palavra de motivação para todos aqueles que estão perto de conseguir chegar a este patamar”.

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