Segunda-feira 09 de Junho de 3473

Nuno Mendes o MVP que lançou Portugal para a conquista

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Distinguido como o melhor jogador em campo (MVP), Nuno Mendes, num rasgo de vontade férrea de mudar algo, fugiu a três defesas e, com um potente remate, levou a bola a entrar na baliza espanhola, empatando o jogo (1-1), a confirmar que Portugal queria conquistar a Liga das Nações, a segunda da história do futebol nacional.

Com Diogo Costa a também dar uma ajuda ao defender uma grande penalidade que garantiu o triunfo português em Munique (Alemanha).

Ainda que nem tudo fosse “ouro a brilhar”, a verdade é que a equipa nacional foi suplantando as dificuldades que os campeões europeus foram colocando no campo, contrariando a supremacia espanhola prevista, até equilibrar a “balança”, como se verificou ao longo da primeira parte.

A defesa lusa, em especial João Neves (colocado a defesa direito), que estava sempre adiantado no campo, acabou por “facilitar” a vantagem inicial da Espanha, quando Zubimendi, na terceira oportunidade de golo para os nossos vizinhos, chegou ao 1-0 (21’), com Diogo Costa também a não ficar bem na foto, depois de Gonçalo Inácio, poucos minutos antes, ter visto o cartão amarelo, o que podia trazer alguns tremores para a fase seguinte.

O que não se verificou, porquanto Nuno Mendes, no tal golo que ajudou à nomeação para o MVP, conseguiu, cinco minutos depois (26’), chegar ao 1-1 – depois de deixar três defesas fora da corrida e, com a bola dominada, rematou célere para o poste mais longe, com a bola a entrar com uma velocidade estonteando, para confirmar a recuperação portuguesa.

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Mas, em cima do final da primeira parte, num novo “desencontro” na defesa, levou Oyarzabal a aproveitar a oportunidade para recolocar a Espanha a vencer (2-1) e dar uma vantagem que podia ter um tónico muito precioso para a segunda parte.

Altura para Roberto Martinez fazer alterações e mandar entrar Ruben Neves e Nelson Semedo para reentrar no caminho do sucesso, isto é, até final do jogo.

Bruno Fernandes (48’) ainda fez entrar a bola na baliza da formação espanhola, golo que não foi considerado face a estar na posição de fora de jogo, mas que que deu o mote para o que veio acontecer depois.

Ainda que a Espanha continuasse a “mandar” no jogo (terminou com 62/38% de pose de bola, a que corresponderam 16-7 remates, dos quais 6-2 para a baliza), a verdade é que a formação lusitana estava apostada em empatar para voltar a entrar na luta pelo triunfo.

Depois de mais uma jogada imparável iniciada por Nuno Mendes, que lançou a bola para a área espanhola, um defesa fez o desvio que levou o esférico a como que cair no pé direito de Ronaldo para apenas rematar e fazer o 2-2 (68’) do nosso contentamento.

No último quarto de hora e numa altura em que a precisão não era tão bola, como que adivinhando que o prolongamento estava na mira, Diogo Costa (83’) foi obrigado a voar para desviar uma bola que levada selo de golo, fazendo-a sair por cima da barra, seguindo-se (85’) a lesão que obrigou Ronaldo a sair de campo e o tempo regulamentar a acabar.

No prolongamento (duas partes de 15 minutos cada), nada e ninguém foi capaz de marcar e, com isso, lugar à marcação das grandes penalidades.

Neste campo, Diogo Costa voltou a ser o herói ao defender a quarta grande penalidade para a Espanha, impondo-se ao herói espanhol Morata (mais triste do jogo, por isso), depois de Gonçalo Ramos, Vitinha, Bruno Fernandes, Nuno Mendes e Ruben Neves terem convertido as cinco para Portugal e, com isso, conquistar pela segunda vez a Liga das Nações, depois de ter ganhado na primeira edição.

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