Domingo 20 de Junho de 2709

João Almeida, de crescendo em crescendo

joao almeida 2025 jun 18

UAE Team Emirates

,João Almeida continua a subir na Volta à Suíça, depois de esta quinta-feira ter sido 2º classificado na 5ª etapa e ter recuperado tempo a todos os adversários diretos na classificação geral.

O português voltou a brilhar na montanha, com uma subida final em recuperação que deixou para trás toda a gente, com a exceção do britânico Oscar Onley, o único com capacidade de acompanhar Almeida, tendo mesmo vencido ao sprint, num final de 183,8 quilómetros, entre La Punt e Santa Maria in Calanca.

Com o tempo recuperado, o português subiu ao pódio da classificação geral, estando agora a 39 segundos do novo líder, o francês Kévin Vauquelin.

Rui Costa foi o segundo português a cortar a meta, no 44º lugar, a 14 minutos do compatriota. António Morgado chegou a 24,06, no 77º lugar, pouco antes de Nelson Oliveira, 84º, a 26,17.

Nas contas da geral, Morgado continua a ser o segundo português, no 74º lugar, a 55,23, com Rui Costa a subir ao 83º, a 1:00.30, e Nelson Oliveira no 94º posto, a 1:05.30.

A 6ª etapa, nesta sexta-feira e num total de 186,7 quilómetros, corre-se entre Chur e Neuhausen am Rheinfall.

 

Ciclismo-VoltaSuíça-19-06Nacionais de Estrada 2025 apresentados em Ourém

Organizados pela Federação Portuguesa de Ciclismo, com o apoio dos dois municípios e da entidade regional de turismo, os Campeonatos Nacionais decorrem entre os dias 27 e 29 deste mês de junho, divididos entre os concelhos vizinhos de Alvaiázere e Ourém. As provas de contrarrelógio terão lugar na sexta-feira em Alvaiázere, enquanto as decisivas provas de fundo decorrem no sábado e domingo em Ourém.

“Os Campeonatos Nacionais de Estrada são um dos momentos mais marcantes do calendário velocipédico português. São dias em que se celebra o talento, a superação e o orgulho de representar o ciclismo nacional ao mais alto nível. Este é o palco onde os nossos corredores jovens em ascensão – se juntam aos nomes já firmados nas grandes provas internacionais – para mostrarem a sua garra, perante um público apaixonado e com o apoio inestimável das autarquias, parceiros e entidades que tornam este evento possível. Juntos, pedalamos pelo presente e, sobretudo, pelo futuro do ciclismo em Portugal”, segundo referiu Cândido Barbosa, presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo.

Os percursos serão diferentes de acordo com as várias categorias em prova. Nos contrarrelógios de Alvaiázere, os paraciclistas, as atletas femininas e os sub-23 masculinos vão percorrer 22,2 quilómetros, enquanto a elite masculina terá pela frente um contrarrelógio de 25,1 quilómetros.

“O grande desafio passa por encontrar um contrarrelógio exigente, onde os ciclistas possam dar o seu melhor. Acreditamos ter encontrado um percurso equilibrado e adequado a verdadeiros especialistas. No caso da elite masculina, o traçado divide-se em três fases: uma parte inicial mais técnica, uma longa reta onde o vento pode ser determinante e uma subida final nos últimos quatro quilómetros, que vai obrigar a uma gestão rigorosa do esforço”, de acordo com a explicação transmitida por Sérgio Sousa, Coordenador Técnico Nacional.

Nas provas de fundo, em Ourém, masters e elites femininas vão correr na versão curta do circuito, com diferentes números de voltas de acordo com as categorias – M60 e M50 correm duas voltas (45,4 km); M40, M30 e sub-23, três voltas (68,1 km); elite feminina, quatro voltas (90,8 km). Os sub-23 e os elite masculinos vão completar uma volta grande e depois entrar no circuito de 28 quilómetros, marcado pela subida ao Castelo de Ourém, com os jovens a terem de dar duas voltas, num total de 145,8 quilómetros, e a elite a percorrer três voltas, num total de 174,5 quilómetros. Nota ainda para o paraciclismo, que terá um circuito próprio de 12,9 quilómetros.

“À semelhança do que acontece nos Europeus e Mundiais, os Campeonatos Nacionais tendem a ser corridas mais abertas e imprevisíveis. Tivemos também a preocupação de definir um circuito que não condicionasse em excesso a cidade, mas que promovesse o acesso do público a zonas de interesse, como a subida ao Castelo de Ourém, incluída no percurso longo reservado aos sub-23 e elites masculinos”, segundo referiu Sérgio Sousa.

A edição deste ano promete uma forte adesão do público e uma expressiva cobertura mediática, com especial destaque para a transmissão televisiva em direto das provas de fundo nos canais RTP.

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