No quarto jogo da final do playoff do Campeonato Placard, o FC Porto/Fidelidade venceu o OC Barcelos SAD (3-2), e conquistou o título de campeão nacional, pelo segundo ano consecutivo.
No Municipal de Barcelos, a equipa da casa entrou com mais intensidade e a pressionar alto, tentando chegar rapidamente à baliza de Xavi Malián, enquanto os dragões apostavam na meia-distância. O primeiro golo surgiu com cinco minutos no relógio: Luís Querido perdeu o equilíbrio após um remate de longe e Carlo Di Benedetto aproveitou e recuperou a bola para assistir Gonçalo Alves para o 0-1.
Os minhotos tentaram reagir de imediato, pressionando na área adversária, mas esbarraram numa defesa portista coesa. O conjunto azul e branco praticava um hóquei mais organizado, ao passo que o Barcelos, forçado a patinar atrás do resultado, era obrigado a abrir mais o jogo. Os dragões souberam aproveitar e dilataram aos 14 minutos, com Mena a «roubar» a bola a Rampulla e a assistir Carlo Di Benedetto para o 2-0.
O OCB não baixou os braços e, a 57 segundos do descanso, Miguel Rocha conseguiu ganhar a bola a Rafa, quando este tentava sair em transição, e reduziu para o 2-1, resultado ao intervalo.
Na segunda parte, os minhotos entraram em rinque decididos e criaram algumas situações de perigo, mas foi o FC Porto a dilatar, à passagem do sexto minuto, com o bis de Gonçalo Alves (3-1).
Na resposta, os barcelenses encurtaram distâncias pelo stick de Pedro Silva, assistido por Manrubia (3-2). Segundos depois, o mesmo Pedro Silva viu o cartão azul por engachamento no patim de Rafa. Na cobrança da bola parada, Conti venceu o duelo frente a Gonçalo Alves e o OC Barcelos conseguiu superar os dois minutos de inferioridade numérica.
O OCB seguiu a exercer uma pressão constante, no entanto sem conseguir materializar em golos as situações de perigo, nem mesmo quando foi assinalada a 10ª falta portista, com Luís Querido a rematar direto ao lado da baliza de Malián.
O Barcelos continuou a pressionar até ao fim, mas valeu Malián e uma defesa muito concentrada dos dragões, que conseguiram segurar o resultado, mesmo com o 5×4 do Barcelos até ao apito final, e conquistar o bicampeonato.