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Ficando para a história das fases de grupo de mundiais ou europeus, Portugal projetou-se para obter a pior pontuação de sempre nas fases de grupos de campeonatos mundiais ou europeus, porquanto, não tendo conquistado qualquer vitória (antes, três derrotas).
Primeiro com a Itália, depois com a França e agora com a Espanha, Portugal registou zero pontos em três jogos, um ineditismo preocupante – ainda que numa fase de rejuvenescimento da equipa – porque nunca tal aconteceu desde o ido ano de 1947, quando a formação lusa conquistou, pela primeira vez, o título de campeão do mundo.
Em cada um dos três jogos, registaram situações diferenciadas, mas, como a água, limpo é que Portugal nem sequer conseguiu um ponto, entrando nos quartos de finais do Europeu de Paredes, porque assim se previa, fosse qual fossem os resultados, ainda que a Rota dos Móveis não tivesse ajudado em nada, pelo menos até agora.
Frente à Espanha, numa primeira parte em que se pode considerar como a melhor de todas as partidas, a equipa portuguesa voltou a não conseguir marcar, e acabou por sofrer o primeiro golo a quatro minutos do fim da primeira parte, marcado pelo espanhol Marti Casas, com culpas para o defesa que não cobriu o ângulo se remate, com o guardião luso a esticar o braço mais lentamente do que seria preciso para poder defender a bola.
No segundo tempo, os espanhóis aumentaram para 2-0 cerca dos sete minutos, pelo mesmo Marti Casas, da mesma forma como o primeiro. Com as duas derrotas tidas antes, começou a ser difícil controlar a mente dos jogadores lusos, que pareciam não ouvir nada, acabando por sofrer o terceiro golo, obtido por Nil Roca. Gonçalo Alves foi o marcador do único golo da equipa nacional.
Em função dos restantes resultados verificados nesta quarta-feira, os quartos de final jogam-se nesta quinta-feira e englobam os seguintes jogos: 11h – Itália-Suíça, 15h – França-Alemanha, 19h – Espanha-Áustria e, 21h45, Portugal-Andorra. Quem ganhar seguirá para as meias-finais.
