IPC
Leila Marques, Vice-Presidente do Comité Paralímpico de Portugal, foi eleita, este sábado, como primeira vice-presidente do Comité Paralímpico Internacional (IPC), assumindo um cargo de grande prestígio e responsabilidade no organismo máximo do Movimento Paralímpico.
A eleição decorreu na assembleia-geral do IPC, realizada em Seul (Coreia do Sul) e o mandato terá a duração de quatro anos.
Esta conquista representa um marco de enorme relevância, não apenas pela projeção internacional que confere a Portugal, mas também pelo reconhecimento do trabalho desenvolvido por Leila Marques e pelo nosso País em prol de um desporto para pessoas com deficiência cada vez mais inclusivo e de excelência.
“Sinto-me muito bem e profundamente honrada por ter sido eleita vice-presidente do IPC. Agradeço a todos os membros que confiaram em mim. Sinto que serei capaz de fazer um bom trabalho. Espero conseguir cumprir o que prometi. Quero servir com escuta ativa, integridade, transparência e proximidade, para que todos os membros e todos os atletas se sintam ouvidos e igualmente representados no IPC”, declarou, após a eleição, Leila Marques, que teve ao seu lado, neste importante dia, o presidente do Comité Paralímpico de Portugal, José Manuel Lourenço, e o vice-presidente Tiago Carvalho, recentemente eleito para a Direção do Comité Paralímpico Europeu.
Médica, com Pós-Graduações em Medicina Desportiva e Prevenção Anti-Doping, Leila Marques alia uma sólida carreira académica e profissional a uma vasta experiência desportiva e institucional.
Participou em quatro Jogos Paralímpicos como nadadora (Atlanta 1996, Sydney 2000, Atenas
2004 e Pequim 2008), foi Chefe de Missão nos Jogos Paralímpicos de Tóquio 2020 e presidiu
à Comissão de Mulheres no Desporto do Comité Olímpico de Portugal. Assumiu também
funções de Coordenadora do Grupo Trabalho para a Igualdade de Género no Desporto,
nomeado pelo XIII Governo Constitucional com o objetivo de apresentar contributos e
recomendações para as políticas públicas em matéria de igualdade no desporto, muitas delas
implementadas. Atualmente, além de Vice-Presidente do Comité Paralímpico de Portugal,
integra também o Conselho de Administração e Executivo da Fundação do Desporto de
Portugal.
A sua eleição reforça a presença de Portugal no centro das decisões internacionais e projeta o desporto paralímpico nacional, inspirando atletas, dirigentes e toda a comunidade a acreditar que a superação não tem limites.
Leila Marques concorreu ao cargo juntamente com a canadiana Chelsey Gotell e Ming-Chu Mu, de Taipé Chinês, e terá a seu lado, como segundo vice-presidente, o dinamarquês John Petersson, que representou a seleção nórdica entre 1984 e 2000, conquistando 15 medalhas.
O brasileiro Andrew Parsons foi reeleito presidente do IPC para o terceiro e último mandato, tendo como concorrente o sul-coreano Dong Hyun Bae.
Dedicada à família propriamente dita e à família dos cidadãos portadores de deficiência, via Comité Paralímpico de Portugal, Leila Marques é o exemplo mais flagrante da resistência, resiliência e trabalho confirmado há longos anos, pelo que se espera um mandato repleto de êxitos, ajudando e apoiando quem precisa com uma competência fora do vulgar.
