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A equipa de José Mourinho, ainda que melhor neste jogo do que nos anteriores, continua a braços com um conjunto de situações que estão a “travar” os homens da Luz de brilharem ao seu normal nível nacional e internacional.
A chegar ao minuto oitavo do primeiro tempo – como que ainda a tentar perceber como estava a relva do estádio dos britânicos – o Chelsea, em fase ascendente para marcar cedo, teve a felicidade de ser um próprio jogador do Benfica, para o caso Richard Rios que, tentando evitar que a bola chegasse, dentro da pequena área de Trubin, a algum atacante que pudesse fazer golo, acabou por desviar a bola para dentro da baliza (para onde estava virado) e dar avanço ao Chelsea.
Contra factos não há argumentos e dar vantagem ao adversário nunca dá bom resultado. E foi isso aconteceu, porquanto o Benfica, apesar de uma melhoria nítida no futebol praticado, não soube tornear uns britânicos mais calculistas e mais poderosos, como assinalaram as estatísticas.
De um lado e do outro – com 5-4 em remates, dos quais 2-2 para a baliza, no primeiro tempo, num total de 8-9 e 3-3, pela mesma ordem – pareceu não haver muita “fome” de baliza, deixando correr o cronómetro. Na posse de bola, os britânicos foram superiores (57/43%).
Por outro lado, o Benfica teve outro infortúnio, que foi a perda do central António Silva, que foi forçado a sair depois de se ter lesionado, duas situações que também influíram na estratégia da equipa benfiquista.
Com quase noventa minutos para jogar após o sofrer o golo, o Benfica não conseguir ter arte para dar a volta ao resultado e, com isso, perdeu mais três pontos (somando seis), o que pode complicar a entrada no grupo dos oito primeiros, com lugar direto nos oitavos de final.
Na terceira ronda, o Benfica desloca a Newcastle, no dia 21 deste mês de outubro.
Também para a Liga dos Campeões, o Sporting joga esta noite (20 horas) em Nápoles (Itália), para tentar manter-se no grupo da liderança, pelo que precisa de ganhar. O que poderá não ser fácil.
