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A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a resolução de adotar a Trégua Olímpica durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Inverno Milão-Cortina 2026, proposta que foi submetida formalmente pelo Governo de Itália, em colaboração com o Comité Olímpico Internacional, o Comité Paralímpico Internacional e o Comité Organizador de Milão-Cortina 2026.
A Trégua Olímpica remonta aos Jogos Olímpicos da Antiguidade (776 a.C.) e visa promover a paz e assegurar a suspensão de hostilidades, permitindo a participação segura de atletas, equipas e espetadores durante o período dos Jogos. Esta tradição foi renovada pelo COI em 1992 e a partir daí tem sido apresentada antes de cada edição dos Jogos, reforçando o papel do desporto enquanto meio de união e diálogo entre nações.
A apresentação da proposta de resolução perante a Assembleia das Nações Unidas foi feita pelo presidente do Comité Organizador de Milão-Cortina 2026, Giovanni Malagò justificando que “em nome de Itália, apresento o projeto de resolução para construir um mundo melhor e mais pacífico através do desporto e do ideal olímpico. Num momento de crescente discórdia e conflito, o desporto e os Jogos Olímpicos podem representar um farol de esperança, uma alternativa à rivalidade e à divisão”.
Kirsty Coventry, presidente do Comité Olímpico Internacional, agradeceu à Assembleia da ONU, afirmando que “ao adotarem esta resolução, somos lembrados de que o Movimento Olímpico e as Nações Unidas partilham o mesmo propósito: unir as pessoas, defender a dignidade humana e construir pontes de paz.”
Resta aguardar como se comportará a Federação Russa que, ante “as mãos caídas de muitos países” – por força de circunstâncias cada mais estranhas (a não a ser o benefício financeiro de alguns) – continua a matar cidadãos ucranianos sem que alguém se importe com isso, reforçando o massacre sobre um povo martirizado, invadido sobre os auspícios do Czar russo.
