Fernando Gomes, presidente, chefiou a equipa do COP – na companhia do vice-presidente, Vasco Costa, da secretária-geral, Diana Gomes, e do diretor-executivo, Pedro Farromba – que recebeu uma delegação da Câmara Municipal de Lisboa.
“Numa reunião marcada pela discussão de assuntos de interesse em comum, o COP deu início a vários projetos com o novo executivo da Câmara, que tomou posse em novembro” – segundo a nota informativa divulgada pelo COP – sendo a comitiva da edilidade alfacinha liderada por Vasco Anjos, o novo Vereador com a responsabilidade dos assuntos relativos ao Desporto, que se fez acompanhar pelo diretor do Departamento da Atividade Física e do Desporto, Rafael Salgueiro.
Um dos temas que poderá ter estado em ebulição será o aumento do volume das instalações do COP assunto que, desde a presidência de José Manuel Constantino, estava sempre presente, embora a Câmara Municipal não tivesse tido oportunidade de avançar com o processo.
Em especial a construção do futuro Museu Olímpico em Portugal (nos terrenos anexos à sede), para o qual existiu (existirá por certo ainda) um projeto mandado elaborar pelo COP, porquanto os citados terrenos pertencem à edilidade de Lisboa.
Aliás, projeto (proposta nº 67/2011) que foi aprovado (por unanimidade) pela Assembleia Municipal de Lisboa, na reunião iniciada em 22 de fevereiro, continuada em 1 e terminada em 29 de março de 2011, assunto que constou do ponto 16 da ordem de trabalhos, conforme está descrito na respetiva ata.
Mais recentemente, a jogadadomes.pt (30 de dezembro de 2021) noticiou que “segundo a informação disponibilizada no respetivo site, o Comité Olímpico de Portugal e a Câmara Municipal de Lisboa outorgaram, esta quarta-feira, a escritura de correção do direito de superfície tendo em vista acomodar a extensão e limites do direito de superfície do COP ao perímetro de implantação do projeto de construção da Casa do Olimpismo, já aprovado junto da entidade camarária”.
De acordo com a notícia publicada, “o COP tem agora 36 meses (3 anos), contados desta data, para construir o edifício museológico de preservação da Memória Olímpica e do desporto nacional que, nos termos da escritura celebrada, é de relevante interesse público e que muito contribuirá para a promoção e valorização da freguesia da Ajuda e da cidade de Lisboa”.
Guardado a “sete chaves”, ainda que o projeto (que aqui reproduzimos em foto) exista há alguns anos, só agora o COP terá conseguido chegar a acordo com a Câmara Municipal de Lisboa quanto à ocupação do terreno contíguo ao atual edifício-sede, no que é uma notícia de grande impacte nacional e até internacional, colhendo apoios financeiros em várias latitudes, desde logo o Comité Olímpico Internacional.”
Ao que parece, o ambiente atual poderá levar a CML (eventualmente em cooperação com o governo em funções) a acolher melhor os desejos da Casa do Desporto Olímpico em Portugal.

