Jorge Varela, que correu a segunda maratona da sua curta carreira, obteve a melhor posição portuguesa entre todos os que tomaram parte na Maratona e Meia Maratona Rock’n’Roll de Lisboa, este domingo concluídas no Parque Expo.
Varela, que representa o clube Areias de São João, cumpriu os 42.195 metros no tempo de 2.22.01, o melhor resultado pessoal, retirando quase três minutos ao resultado obtido o ano passado, obteve o quinto lugar, depois da legião africana comandada pelos quenianos, que ocuparam o pleno do pódio.
O vencedor foi Asbel Kipsang, com 2.09.26, que fez o seu melhor tempo pessoal, superiorizou-se aos compatriotas Samuel Theuri (2.09.56) e Daniel Kiprop Lino (2.12.14).
Correndo com cabeça, Varela soube contornar as dificuldades que se foram colocando – como a chuva e vento, e fez uma prova seguro de que podia chegar ao fim e com um resultado lisonjeante.
Carlos Miguel Silva foi outro luso em evidência, ao terminar no 7º lugar (2.27.10).
No lado feminino, sem portuguesas à altura, a queniana Purity Rionoripo venceu com grande foga, ao chegar com 2.25.09, tendo a compatriota Margaret Agai sido 2ª, com 2.25.09, enquanto a etíope Bashadu Bekele foi a terceira, com 2.42.16.
Na meia-maratona, foi a Etiópia a marcar presença muito mais forte e a terminar por conquistar os lugares do pódio, com Nguse Amloson, face a um forte final, terminar a vencer com 1.02.38, à frente dos compatriotas Atsedu Tsegay (1.02.38), e Alex Oloitiptit (1.02.44) a obter a medalha de bronze.
No lado português, o melhor foi Samuel Barata, que obteve um excelente 7º lugar, com 1.06.14, seguindo-se Tiago Costa (1.06.44) e José Rocha, com o mesmo tempo.
No lado feminino, as etíopes impuseram a sua melhor qualidade e Beatrice Mutai venceu com 1.09.50, à frente de Yamer Wude Chesir (1.09.53) e de Rebeca Chesir, com 1.10.00.
Sara Moreira., em ritmo de treino para a maratona de Nova Iorque (dia 1 de Novembro) foi a melhor (7ª) com 1.16.28 enquanto Vera Nunes chegou logo a seguir mas com 1.19.28.
Mais uma enorme jornada de promoção de toda a zona ribeirinha, desde Cascais ao Parque das Nações, levando a capital portuguesa a milhões de telespectadores espalhados por todo o mundo, em especial os da lusofonia.
