A campeã olímpica da maratona no Rio de Janeiro, a queniana Jemima Sungong, é a estrela maior da Meia Maratona Santander Totta, que terá lugar no dia 2 de Outubro – em simultâneo com a Maratona de Lisboa EDP.
Enquanto a primeira tem como ponto fulcral a passagem pela Ponte Vasco da Gama, um ícone mundial de infra-estrutura rodoviária atravessando o Tejo a segunda terá partida no Hipódromo de Cascais, chegando ambas ao Parque das Nações.
Com uma limitação de participação nos 17.000, dezasseis mil almas já se inscreveram – muitas das quais provenientes de vários países – existem ainda cerca de mil vagas para quem se dirigir ao sitio do Santander Totta, o novo patrocinador da competição, através da ligação www.santandertotta.pt, terminando o prazo no dia 23 deste mês de Setembro.
De recordar que quer a Meia Maratona quer a Maratona estão qualificadas com o grau de “Ouro”, as mais prestigiadas em todo o mundo.
Para além da campeã olímpica (1.06.58), o lote das favoritas junta mais oito candidatas ao pódio, como as compatriotas Lucy Kabuu Wangui (1.06.09), Magdalene Masai (1.07.31); a etíope Genet Yalew (1.06.26), com a portuguesa Dulce Félix (Benfica) a comandar o grupo luso, que tem como registo pessoal 1.08.32 e que está de regresso aos treinos depois de um período mais longo de férias devido à participação nos Jogos Olímpicos.
No lado masculino, primazia para Zerseney Tadese – que é o recordista mundial da meia maratona – e Samuel Tsegay, ambos da Eritreia, com 58.23 e 59.20, respectivamente, que encabeçam o pelotão (mais numeroso) dos candidatos às medalhas.
O etíope Mosinet Geremew é outro “guru” na luta (59.11), bem como o ugandês Geofrey Kusuro (59.43) para referir apenas os que se encontram abaixo da uma hora.
Todos eles vão enfrentar um novo percurso, na zona oriental de Lisboa, dado que o percurso de Algés ao Parque das Nações está em obras.
Daí que o recordista mundial (e triplo vencedor desta prova) poderá olhar para um novo horizonte, o que também é importante para os atletas para não se saturarem de correr sempre pelos mesmos sítios.
No lado português Ricardo Ribas (Benfica), Hermano Ferreira e Pedro Ribeiro (Sporting) assumem a liderança no pelotão luso.
Provas para serem vistas mas, em especial, para que todos possam praticar a actividade física que mais convier, até porque efectua-se ainda a minimaratona para os que podem (devem) correr menos e a mais baixas “rotações”.
