Quarta-feira 20 de Abril de 2044

Rui Vinhas ou Gustavo Veloso na luta pela amarela logo à partida

79VoltaPortugalSantanderTotta_Apresentacao_EquipasRui Vinhas (vencedor mais ou menos surpresa no ano passado) e Gustavo Veloso (duplo ganhador em 2014 e 2015), ambos do W52/F.C.Porto, começam esta sexta-feira a luta pela posse da camisola amarela na 79ª Volta a Portugal SantanderTotta, num contra-relógio individual que terá partida e chegada na Praça do Império, em Lisboa.

Rui e Gustavo são dois dos 140 ciclistas inscritos para esta corrida de porta a porta, com um multicolorido panorama nos Cinco continentes que abarcam na Volta a Portugal, face às vinte e quatro nacionalidades presentes em Lisboa. Entre as 18 equipas participantes há 33 portugueses, 22 espanhóis e 13 italianos.

O grande festival do verão, que é a Volta a Portugal em Bicicleta, vai durante duas semanas animar as estradas portuguesas num inimitável e extenso evento social que atravessa gerações e percorre várias regiões do país.

O contra-relógio individual curto, não chega aos cinco quilómetros e meio, fará o Prólogo desta edição ajudando, desde logo, a definir o título de “Rei da Volta 2017”, Camisola Amarela Santander Totta. O percurso está delineado na zona nobre e ribeirinha da Capital.

O francês Kevin Lebreton (Armée de Terre) será o primeiro a desfilar quando passarem seis minutos das 15 horas. O vencedor da Volta do ano passado, Rui Vinhas (W52-FC Porto), será o último a entrar em competição às 17h25.

Entre as formações mais multiculturais destacam-se as equipas Israel Cycling Team e Kuwait – Cartucho.es com seis nacionalidades representadas em cada conjunto. A equipa de Israel, apenas com dois corredores nacionais, tem elementos com origens tão distintas como Espanha, Austrália, Letónia, Canadá, e Nova Zelândia. A formação do Kuwait sem qualquer representante do país árabe tem corredores de Itália, Espanha, Alemanha, Eritreia e Marrocos.

A apresentação das equipas decorreu esta quinta-feira numa emissão da RTP, a Televisão Oficial da Volta, transmitida em directo da Praça do Império junto ao Mosteiro dos Jerónimos, com muita gente a assistir, incluindo uma mole imensa de estrangeiros que, por esta altura, calcorreiam o Mosteiro dos Jerónimos e os Museus dos Coches e da Marinha.

Como se sabe, a surpresa vai estar em qualquer curva, recta, subida ou descida; terá a ver com o tempo (se está muito sol e calor ou estará mais fresco e até chuva); e ainda como cada um vai encarar a participação na competição.

Daí que Vinhas e Veloso surjam na primeira linha (porque venceram nas três últimas edições), pese embora entre os restantes 138, por certo, poderão estar mais meia dúzia que vão pensar (e actuar) da mesma forma, podendo a luta até à última etapa ser discutida segundos a segundos, acrescentando-se que o maior número de títulos alcançados pertence ao F.C. Porto (13) contra 9 do Sporting.

Na parte colectiva, o W52/F.C.Porto e o Sporting estão empatados em termos de títulos conquistados (13).

Dados que ajudarão os leitores a comentarem a fazer “contas de cabeça” até ao dia 15 deste mês, quando da última etapa, disputada em Viseu, num contra-relógio individual de pouco mais de 20 kms, onde se poderão tirar as dúvidas que ainda possam subsistir.

A partir de agora, toca a dar ao pedal.

 

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