Sábado 19 de Abril de 7141

Benfica goleou Rio Ave depois do “bloqueio” inicial

LIGA 2017 2018 bola2Não há dúvida para ninguém que o Benfica venceu e convenceu, depois de uma primeira parte apática, por vezes inerte, “acabando” com os avenses num segundo tempo de luxo, em parte por cansaço da equipa visitante (que foi latente), sendo exagerado o resultado final (5-1) em termos de jogo jogado.

Sofrendo um golo logo aos oito minutos (o segundo esteve perto dois minutos depois, quando João Novais rematou com estrondo ao posto de Varela), o Benfica como que “tremeu” – embora houvesse tempo para modificar tudo, como aconteceu – porquanto não atinava com nada por culpa dos jogadores avenses, que percorriam o relvado à procura da bola para evitar progressos por parte dos benfiquistas.

O Benfica quis resolver o assunto rapidamente (aos três minutos Jonas fez o primeiro remate à baliza de Cássio nas foi à figura) mas não “percebeu a táctica dos avenses, que obrigou o Benfica a andar mais peça zona do meio campo e da sua defesa para tentar sustentar um modelo de jogo que pudesse contrariar o que os benfiquistas pretendiam implementar.

O golo obtido por Guedes (8’) ajudou os forasteiros nos intentos de tentar “travar” um Benfica inicialmente sem ideias – e o 2-0 esteve tão perto quando João Novais (10’) fez a bola bater estrondosamente no poste direito da baliza de Varela –nos primeiros quarenta e cinco minutos, criando um efeito psicológico não positivo, o que só podia ser vertido no segundo tempo, isto apesar do domínio da posse de bola (lateralmente e para trás) se ter situado nos 63/37%.

O Rio Ave quase não deixou nenhum jogador do Benfica “livre”, porquanto ou marcava “em cima” ou numa “zona” muito curta, cortando as hipóteses de rematar à baliza de Cássio.

Com “murro na mesa” ou não ao intervalo, o Benfica regressou muito melhor de “cabeça”, em especial quando o “grandão” Jardel, no seguimento da marcação de um canto, se elevou melhor e cabeceou (48’) para o fundo da baliza de Cássio, sem culpa no cartório. A partir do empate, os avenses começaram a defender mais atrás (quando o fizeram na frente no decorrer da primeira parte).

Com o empate chegado ao 48’, o Benfica acelerou convictamente de que podia dar a volta ao resultado se o entendimento colectivo estivesse na frente (o que conseguiram fazer), começando a aproveitar a menor frescura física que os avenses demonstravam, isto sem que o Rio Ave criasse ainda alguns momentos de perigo para baliza de Varela, como o fez.

Pizzi (62’), Jonas (71’) e Rúben Dias (83’) “arrumaram” a bem “arrumadinha” formação coordenada pelo técnico José Cardoso – que deve ter ficado de boca aberta com este “desalinhamento”, porque esperava mais da sua equipa – e que levou Raul Jimenez a chegar a um 5-1 inesperado e castigo pesado para o que os avenses fizeram.

A força “explosiva” da multidão presente no Estádio da Luz, de alguma forma inesperada, também ajudou à festa, já que conseguir 53.828 espectadores ante um Rio Ave foi uma coisa que nunca se tinha visto antes, já que os 6-1 de 2012/2013 tiveram história diferente.

Com cinco golos obtidos no segundo tempo, a equipa do Benfica como que “rejuvenesceu” (terá sido a primeira vez que isto aconteceu ao longo da história benfiquista) para o futuro.

Dirigida pelo árbitro Manuel Oliveira com pulso forte e em “cima da jogada” e com dois assistentes bem atentos, em especial, às questões dos fora-de-jogo, a formação teve nota positiva, ainda que se registasse uma ou outra falha mas de pouca monta.

As equipas:

Benfica – Bruno Varela; André Almeida, Rúben Dias, Jardel e Grimaldo (João Carvalho, 88’); Pizzi, Fejsa e Zivkovic; Salvio (Rafa, 33’), Jonas (Raul Jimenez, 80’) e Cervi.

Rio Ave – Cássio; Nélson Monte, Marcelo, Marcão, Bruno Teles; Leandrinho (Pedro Moreira, 77’) e Tarantini; João Novais, Francisco Geraldes (Diego Lopes, 88’) e Barreto (Nuno Santos, 66’); Guedes.

Cartões amarelos para: Bruno Teles (43’), Jonas (72’) e Nelson Monte (76’)

No outro jogo desta 21ª ronda, o F. C. do Porto venceu (3-1) o Sporting de Braga, com golos apontados por Sérgio Oliveira (14’), Diego Reyes (38’) e Aboubakar (73’), com Raul Silva (31’) a sinalizar o único golo bracarense.

Na classificação, F.C. do Porto voltou à liderança provisória (52 pontos), seguindo-se o Benfica e Sporting (50) – com os leões a jogarem este domingo – o Braga (43) e o Rio Ave (33), que se manterão nos cinco primeiros lugares.

Este domingo, para além do Estoril-Sporting (18h30), haverá ainda o Feirense-Chaves e Tondela-Moreirense (16h) e o Guimarães-Paços de Ferreira (20h15).

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