Vítor Pataco, até esta segunda-feira ainda vice-presidente do Instituto Português do Desporto e Juventude, será o novo Presidente da instituição que será o braço “armado” do governo para tratar de tudo o que respeite à actividade que determina o actual instrumento legal.
Antigo praticante e técnico de atletismo (Belenenses), Vítor Pataco desempenhou ainda funções como director do Complexo Desportivo do Jamor e de Adjunto de Manuel Brito, enquanto vereador com o pelouro do desporto na Câmara Municipal de Lisboa, para além de também ter leccionado na Universidade Autónoma de Lisboa (UAL) e cumprido outras tarefas na estrutura desportiva nacional.
O despacho de nomeação – não só de Vítor Pataco como da restante equipa – será publicado esta terça-feira no Diário da República e, ao que apurámos, não está prevista uma tomada de posse pública, pelo que os quatro elementos entrarão imediatamente em funções, definidas que sejam as áreas de intervenção de cada um no Conselho Directivo.
A grande novidade – Vítor Pataco já se sabia que seria Presidente – foi a escolha de Sónia Paixão para a vice-presidência, outro lugar difícil mas que a nova dirigente saberá conduzir, face à experiência acumulada na Câmara Municipal de Lisboa, onde foi Directora do Departamento de Desporto e, nessa qualidade, uma das principais responsáveis pela candidatura vencedora de Lisboa a Capital Europeia do Desporto em 2021, para além de também ser vereadora (sem pelouros) da Câmara Municipal de Loures.
Muito dinâmica e com gosto e “queda” para um trabalho em equipa, pode desempenhar um papel muito mais activo na dinâmica que o governo pretenderá implementar face aos novos desafios que se verificam actualmente e que surgirão a curto prazo.
Carlos Pereira é outro dos elementos que se mantém (tal como Vítor Pataco, ainda que agora nas funções de presidente), outro jovem com dinamismo, com experiência na gestão no IPDJ e também como Chefe de Divisão do Desporto na Câmara Municipal de Sintra, antes de chegar ao IPDJ há alguns anos.
Sílvia Vermelho é o outro vogal.
Com o processo das sanções aplicadas ao Benfica (um jogo à porta fechada e uma multa pecuniária) em fase de recurso por parte do clube da Luz, não se pode dizer que o ambiente esteja “totalmente calmo” na Rua Rodrigo da Fonseca.
O tempo o dirá, quase com a certeza de que, acima de tudo, estarão as leis e regulamentos para fazer cumprir.
