Terça-feira 23 de Abril de 2024

Portugal sagrou-se campeão europeu de Futebol de Praia

A Selecção Nacional de Futebol de Praia conquistou, este domingo, o Campeonato da Europa pelo segundo ano consecutivo e o sétimo na sua história. A equipa das Quinas bateu (5-4) a Suíça na última ronda da Superfinal da Liga Europeia.

DR / FPF

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A Nazaré voltou a ser o palco para mais um triunfo luso, num jogo muito dividido, quase sempre com Portugal a ter vantagem e com a Suíça a reagir. Léo Martins (4′) e André Lourenço (10′) marcaram no 1.º período. Léo Martins (14′) e Belchior (17′) marcaram no 2.º tempo. Léo Martins (34′) anotou o tento decisivo que desfez a igualdade e que deu o título a Portugal. Ott (9′), Stankovic (15′ e 16′) e Elliot (20′) fizeram os golos da Suíça.

Elinton Andrade foi considerado o melhor guarda-redes da prova e Léo Martins venceu o prémio de melhor jogador. Stankovic (Suíça) foi o melhor marcador.

Mário Narciso, o seleccionador, em declarações prestadas ao site da FPF, “este jogo foi uma final. Já estamos habituados a estes jogos com a Suíça que são sempre muito equilibrados, terminam sempre com uma diferença de 1 ou 2 golos e há sempre muitos golos. Até já chegámos a ter jogos em que uma das equipas está a vencer por 3 ou 4 golos de diferença e a outra equipa recuperou. Chegámos a estar a vencer por dois golos e eles recuperaram, portanto são sempre jogos de muitas emoções. Felizmente caiu para o nosso lado e estou muito satisfeito por isso. A Suíça é um adversário muito complicado, tem um guarda-redes que joga muito bem com os pés e quando eles têm a bola são cinco jogadores para quatro nossos. Aí tem que haver um grande espírito de entreajuda para conseguirmos fazer as dobragens e creio que foi isso que aconteceu. Conseguimos ‘matar’ a maior parte das jogadas deles e saímos vencedores.”

Acrescentou ainda que “se os jogadores não tivessem a motivação que ainda têm, não vinham à selecção que eu não os convocava. Eles têm a vantagem de serem muito experientes e continuarem motivados”, referindo ainda que “temos muitos jovens a despontar e houve vários jogadores a aparecer, como o Pinhal, o Batalha, o André, o Rúben… Mas falarmos do Madjer é falarmos de um jogador que foi várias vezes considerado melhor jogador do mundo. Claro que não é fácil colmatarmos uma baixa destas mas com esta juventude, com trabalho e com a qualidade deles que eles têm tentaremos amenizar a saída do Madjer, mas não é nada fácil”

Portugal apresentou no cinco inicial Elinton Andrade, Rui Coimbra, André Lourenço, Bê Martins e Léo Martins, tendo jogada ainda Tiago Petrony, Bruno Torres, Tiago Batalha, Belchior (Cap.), Rúben Brilhante, Rodrigo Pinhal, João Gonçalves ‘Von’.

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