Segunda-feira 06 de Maio de 2024

Assembleia da República recomenda retoma da prática desportiva

O Parlamento aprovou uma resolução, publicada em Diário da República, que recomenda ao Governo a adopção de medidas com vista à retoma da prática desportiva e normalização gradual das competições em contexto de pandemia.

AssembleiaRepublicaO texto da referida resolução, divulgado pelo Comité Olímpico de Portugal, que tem sido o líder da “contestação” quanto à ausência de medidas “robustas” para reactivar a prática do desporto em todas as vertentes, é o seguinte:

“A Assembleia da República resolve, nos termos do n.º 5 do artigo 166.º da Constituição, recomendar ao Governo que:

1 – Promova, com carácter de urgência, uma ampla auscultação das entidades nacionais do associativismo desportivo e do desporto adaptado aos vários níveis, em virtude do conhecimento do território e da realidade desportiva, para, conjuntamente com a Direcção-Geral da Saúde, trabalhar as normas e condições para a prática desportiva.

2 – Assegure apoio ao movimento associativo desportivo que contribua para a retoma gradual e segura das suas actividades.

3 – Adopte, de acordo com as normas sanitárias, medidas de incentivo à prática desportiva e à normalização gradual das competições, incluindo as camadas mais jovens e de formação e o desporto para deficientes.

4 – Possibilite o regresso gradual do público a todos os eventos desportivos, de acordo com a situação epidemiológica e salvaguardadas as normas de saúde.

5 – Apresente à Assembleia da República, de forma regular os resultados do grupo de trabalho para analisar os planos de adaptação das modalidades, criado pelo Despacho n.º 10831/2020, de 4 de Novembro, tornando-os públicos.”

Mais do que palavras, precisam-se actos, pese embora se reconheça que a situação pandémica atravessa um período que impõe muitos sacrifícios a todos os que se encontram na linha da frente, pelo que as actividades desportivas não se podem sobrepor.

Acreditamos que estamos no bom caminho – comparando com outros países, porquanto estamos quase todos em fases distintas da crise pandémica – de que são prova os dados estatísticos publicados pela DGS.

Não deitemos a perder o que já conseguimos – excluindo a “maldita” fase do Natal – e, com garra, agarremos o futuro com “mãos de ferro””

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