Quarta-feira 18 de Abril de 6564

Três embarcações portuguesas de Vela a caminho de Tóquio

Quatro medalhas – duas de prata em Londres 1948 e Roma 1960 e duas de bronze em Helsinquia 1952 e Atlanta 1996 – é o saldo da participação portuguesa nas competições de Vela em Jogos Olímpicos.

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Com participação lusa desde Paris 1924, somam-se vinte presenças Olímpicas, de forma ininterrupta desde 1984.

Cinco são, nesta altura, os velejadores portugueses que garantiram vaga para três embarcações nacionais: uma dupla de 49er, uma dupla 470 e laser radial.

A dupla José Costa e Jorge Lima foram mesmo os primeiros portugueses a conseguir uma vaga para Portugal nos Jogos Olímpicos – desde agosto de 2018, no Campeonato do Mundo que o 49er sabe ter lugar em Tóquio.

Seguiram-se as vagas, este ano, para o 470 – conseguida pela dupla de irmãos Diogo Costa e Pedro Costa – e para Laser Radial, através da Carolina João.

Será o Laser Radial a iniciar a participação portuguesa, com a primeira regata a 25 de Julho. A 27 de Julho entram na água as duplas de 49er e 470. Os dez primeiros classificados de cada classe irão disputar a medal race – a 31 de Julho para o 49er, 1 de Agosto para laser radial e 4 de Agosto para o 470.

As regatas serão disputadas na mesma instalação que recebeu a edição Olímpica em 1964, o Enoshima Yacht Harbour. Situado na cidade de Fujisawa, na prefeitura de Kanagawa, fica a cerca de 50km da cidade de Tóquio.

Entretanto, João Paulo Azevedo, através do 2.º lugar obtido na Taça do Mundo de Lahti (Finlândia), em 2019, assegurou a sua estreia olímpica e irá participar na prova de Trap individual. Com início previsto para o Campo de Tiro de Asaka, no dia 28 de Julho, a final está agendada para o dia seguinte.

A competição acontece numa instalação herdada dos Jogos de 1964, que recebeu na altura não só as provas de Tiro como também as de Pentatlo Moderno. A cerca de 30km do Estádio Nacional e na periferia da cidade de Tóquio, esta instalação receberá algumas estruturas temporárias para acomodar a competição deste verão.

A medalha de prata de Armando Marques na prova de Trap (Montreal 1976) é o ponto alto da participação portuguesa em Tiro com Armas de Caça nos Jogos Olímpicos. Desde 2008 que os atiradores portugueses não chegam aos Jogos Olímpicos e Tóquio 2020, pelo que este resultado marca o regresso português ao maior palco competitivo desta modalidade.

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