Sábado 27 de Abril de 2024

Etíopes Nibret Melak e Almaz Ayana venceram EDP Meia Maratona de Lisboa

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Os etíopes Nibret Melak e Almaz Ayana venceram a 32ª Meia Maratona de Lisboa, tendo a prova masculina sido a mais disputada porque decidida quase em cima da linha de chegada, com um segundo a separara os dois primeiros, enquanto Ayana ganhou com 20 segundos de vantagem.

Melak cumpriu os 21.097 metros no tempo de 59.06 (bem longe do recorde da prova – 57.31 do ugandês Jacob Kiplimo em 2021), a uma velocidade de 21,43 km/hora e à média de 2.48 minutos por quilómetro, a mesma que o segundo classificado, o compatriota Hagos Berhe, com 59.07.

Logo após a partida (Algés), formou-se o primeiro grupo de dezena e meia de atletas, naturalmente todos africanos, que incluía o mais candidato (Rhonex Kipruto), quando se registava uma temperatura da ordem dos 14º, ainda que com uma humidade relativa de 92%, fatores que derivavam do tempo nebulado, em que a ponte 25 de Abril estava “emergida” em nevoeiro.

À medida que os quilómetros foram percorridos, a temperatura foi subindo – registando-se um vento sofrível na zona ribeirinha – e a humidade passou a baixar, se bem que as previsões de corrida para recorde só se verificaram nos primeiros quilómetros, quando se apontou para uma chegada para os 57.06 finais.

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Mais uma passadas e mais uns quilómetros, as previsões passaram para uma chegada a 59.27 e 1.05.36 para a prova feminina, o que, como se previa, não era favorável às pretensões previstas pela organização. Situações comummente aceites para actos praticados por seres humanos.

Com este panorama, os atletas preocuparam-se mais em dirimir a peleja pelos lugares cimeiros – está sempre em causa o título – o que começou a ser definido, mais a propósito, pelos 15 km, quando o grupo da frente passou a ser formado pelos etíopes Hagos Berhe e Nibret Melak e pelos quenianos Rhonex Kipruto e Vincent Ngetich, ainda que o etíope Solomon Berihu e neozelandês Jake Robertson tudo tentavam para regressar ao grupo da liderança, o que não foi conseguido.

Na chegada, Nibret foi mais rápido no sprint final e passou a constar dos vencedores da Meia Maratona de Lisboa, que correu pela primeira vez, com um tempo razoável (59.06) mas a dois minutos do tempo record, que ficará para uma próxima oportunidade, onde também caberá o segundo, Hagos Berhe (59.07).

Seguiram-se Vincent Ngetich (Quénia), 59.10; Rhonex Kipruto (Quénia), 59.22; Jack Robertson (N.Zelândia), 1.00.05 e Solomon Burihu (Etiópia), 1.00.27.

Rui Pinto (Sporting) foi o primeiro português(12º), com 1.02.52, seguindo-se Hélio Gomes (Sporting), 1.04.27 (19º); Nuno Lopes (Feirense), 1.05.24 (23º); Carlos Costa (Guilhovais), 1.06.27 (31º); Rui Teixeira (Sporting), 1.07.01 (34º); Miguel Ribeiro (Olímpico Vianense), 1.07.15 (36º) e Ricardo Dias (Olímpico Vianense), 1.07.57 (40º).

Na prova feminina, a etíope Girmawit Gebru, que em 2022 venceu a meia de Ras Al Khaimah em 1.04.14, uma marca que a colocou como a quarta melhor de sempre, também foi anunciada como favorita, mas acabou na terceira posição (1.06.28), tendo ganhado a sua compatriota Almaz Ayana com um novo recorde pessoal (1.05.30), quase dois minutos menos do que o anterior registo (1.07.10), com a prova deste domingo a ser corrida a uma velocidade de 19,33 k/hora, com uma média de 3.06 minutos por cada quilómetro.

A queniana Margaret Kipkemboi foi 2ª (1.05.50) e Gebru chegou na terceira posição (1.06.28) como se referiu. Nas posições seguintes classificaram-se Tiruye Mesfin (Etiópia), 1.06.31; Purity Komen (Quénia), 1.07.08; Catherine Amanangole (Quénia), 1.07.21 e a sua compatriota Alem Tsadit, com 1.07.50.

Mas portuguesas, Susana Godinho (Feirense) foi a vencedora, com 1.12.27; seguindo-se Solange Jesus (Feirense), 1.13.15; Ana Mafalda Ferreira (Sporting), 1.13.24; Sara Catarina Ribeiro (Spoting), 1.14.42 e Susana Cunha (Recreio Águeda), 1.17.24.

Recorde mundial em pista

Nos jogos da NCAA (Estados Unidos da América), o jamaicano Jaydon Hibbert bateu o recorde mundial do triplo salto (categoria de sub20), ao saltar 17,54, sendo mais um figura de topo a surgir no Mundial de Budapeste (Agosto deste ano), para onde o português Pedro Pichardo (campeão olímpico) também se coloca com um dos candidatos ao ouro.

 

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