Domingo 05 de Dezembro de 8928

Benfica venceu Marselha com vantagem mínima

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Fernando Correia / JDM

Com Tengstedt a estar ligado a algumas das melhores jogadas do Benfica, que não deram golos mas que tiveram impacte, percebeu-se que, com Neres, esta dupla esteve em excelente plano e que podiam ter resolvido o jogo mais cedo, completando o trio com Rafa, a marcar, bem como Di Maria, depois de jogada de “cátedra” feita a meias com Neres.

Ainda assim, o 2-1 foi sofrido por causa do falhanço que António Silva teve ao “oferecer” o golo aos franceses, o que vai obrigar a equipa benfiquista a um esforço redobrado para o jogo da segunda mão destes quartos de final da Liga Europa.

Com um sistema (4x2x3x1) mais espalhado pelo campo, o Benfica começou na frente e teve oportunidade para marcar (5’), quando Bah surgiu frente ao guarda-redes dos franceses, na pequena área, mas atrapalhou-se e a defesa afastou a bola do local, passando o perigo.

Apresentando-se com o clássico 4x3x3, o Marselha vinha disposto a defender, pelo que, no primeiro tempo, os remates para a baliza foram poucos (4-4), com 2-0 para a baliza, uma superioridade benfiquista que deu um golo (16’) quando numa jogada rápida, Rafa recebeu a bola de Tengstedt e rematou em arco, para o segundo poste, onde Trubin não chegou, apesar de se ter estirado.

Atrapalhação benfiquista (23’) que impediu o 2-0, quando Rafa e Tengstedt, na grande área, não se entenderam sobre quem é que devia rematar à baliza e, afinal, nenhum rematou porque a bola deixou de estar ao alcance.

O Benfica continuou mais rápido, criou mais oportunidades, mas o golo solitário foi-se mantendo, depois de João Neves ter rematado forte, mas para as mãos do guarda-redes López.

Tengstedt (36’) voltou a criar perigo, depois de ganhar terreno pelo lado direito do ataque benfiquista, subiu na grande área e podia ter guinado um pouco para a esquerda para tentar rematar, dado que estava só, mas preferiu endossar a Neres e a bola esgueirou-se pela linha final.

Pouco depois (39’), num livre marcado por Neres, para o segundo poste a bola saiu ao lado.

Na estatística dos primeiros 45 minutos, o número de remates foi idêntico (4-4), com 2-0 no que respeita aos remates do Benfica para a baliza francesa, que redundou em 302-179, com 62/38% na posse de bola para os benfiquistas.

No segundo tempo, o Benfica entrou com a matéria estudada e acabou por chegar ao 2-0 (52’) com um golo de belo efeito, marcado por Di Maria, numa jogada que começou por Di Maria, que endossou a bola a Neres e este devolveu-a a Di Maria para fazer o golo da tranquilidade, numa jogada muito rápida.

Pouco depois (55’) o resultado podia ter passado para 3-0, quando Tengstedt avançou pelo lado direito e quando devia endossar para o miolo da grande área decidiu rematar diretamente ao lado.

O Marselha sentiu mais este toque e pareceu estar à “nora”, voltando a subir em face de uma “paragem técnica” do Benfica, com os franceses a aproveitarem da melhor maneira uma bola perdida (67’) por António Silva e que Aubameyang captou, isolou-se e quando chegou a frente de Trubin fez a bola entrar junto ao segundo poste, tornando infrutífera a estirada do guardião benfiquista.

Logo a seguir, Roger Schmidt fez duas substituições na equipa, para tentar parar as “investidas” francesas, mas foi o Marselha que criou nais perigo quando (73’) Harit rematou à malha lateral da baliza.

Nos minutos finais a situação manteve-se estável, com o Marselha a ter rematado mais (12-10), com o Benfica mais certeiro para a baliza (3-2), numa posse de bola de 57/43%, que correspondeu a 554-412 passes.

O 2-1 é positivo mas pode ser curto para o jogo da segunda mão, na próxima semana, pelo que o Benfica tem de estar atento.

 

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