UEFA Europa League
Em apenas um quarto de hora, o Manchester United de Ruben Amorim “esfrangalhou” por completo a formação do Atlético de Bilbao, nesta cidade espanhola, por um expressivo 3-0 que quase garantiu a presença na final da Liga Europa.
Num jogo em que dominou por completo – naqueles em que tudo sai bem – o United teve ainda a felicidade de jogar quase uma hora mais um jogador do que o Bilbao, por expulsão (35’) de Vivian, quase logo a seguir à obtenção do primeiro golo (30’) alcançado pelo brasileiro Casemiro.
As duas situações, por certo que foram colidir com os objetivos do técnico da equipa espanhola, que se viu com, no imediato, com duas situações negativas que, psicologicamente, tiveram o condão de fazer abanar a formação espanhola.
Após a obtenção do golo e da expulsão, o United carregou no acelerador e, no último quarto de hora da primeira parte, marcou mais dois golos, com um bis de Bruno Fernandes, o primeiro (37’), de grande penalidade, e o segundo aos 45’, que encheu o peito de ar mais fresco para o segundo tempo.
Daí que nada tivesse acontecido, no que se relacionou com golos – porque não houve mais nenhum – com os britânicos a coordenar e a jogar sem pressas e sem nervoso, mostrando o controlo da bola de forma fluída.
Com 14-9 remates, dos quais 7-3 para a baliza, numa posse de bola de 73/27%, o Manchester United soube passar o tempo e levar para casa uma vantagem preciosa para poder chegar ao título, o que seria ouro sobre azul, face aos momentos difíceis porque passaram ao longo da presente época.
Na outra meia-final, o Tottenham recebeu o Boda/Glimt e venceu por um 3-1 que pode chegar para o encontro da segunda mão, numa partida em que os da casa remataram mais (24-7 e 7-1 para a baliza), com golos de Johnson, Maddson e Solanke, respetivamente no primeiro minuto, aos 34’ e 61’, este de grande penalidade, mas foram os visitantes que tiveram maior posse de bola (59/41%), que ajudaram a fazer o golo de honra (83’) por Saltnes.
A decisão final está marcada para o dia 8 deste mês de maio.
