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Portugal vai estar, uma vez mais, nos Jogos Mundiais Universitários com uma comitiva que será composta por 125 elementos, entre estudantes-atletas, equipas técnicas, oficiais e equipa médica, no que será a maior representação de sempre de Portugal na mais importante competição internacional do desporto universitário.
O presidente da FADU, Ricardo Nora, destacou o objetivo de superar a prestação histórica de 2023, em Chengdu, onde Portugal conquistou sete medalhas.
“Expectativas existem. Para já, foi uma superada, a da maior participação de sempre nesta competição. Naturalmente, queremos superar a última edição, que foi histórica. Queremos representar Portugal e que estes estudantes-atletas orgulhem o nosso país e o legado já antigo de Portugal na competição”, afirmou.
O presidente da FADU realçou ainda o aumento significativo de estudantes-atletas na missão – de 44 para 82 – como fator que potencia a ambição portuguesa, tendo referido que “quando aumentamos o número de participação, que a probabilidade também aumente nos resultados. Queremos bater as sete medalhas que alcançámos, estamos confiantes e temos muitos jovens que estiveram em Paris 2024”, salientando ainda que no basquetebol feminino a lista inicial de 15 atletas será brevemente reduzida para as 12 eleitas finais.
Entre os rostos da missão está Mariana Machado, estudante-atleta de Atletismo, que conquistou o ouro nos 5.000 metros em Chengdu 2021 (disputado em 2023). A atleta ambicionava juntar o título dos 10.000 metros ao seu palmarés, mas viu esse objetivo condicionado recentemente.
“É uma competição muito especial. Este ano vinha com o objetivo extremamente ambicioso de ser bicampeã mundial nos 5.000 e nos 10.000, seria uma estreia. Infelizmente, há pouco mais de um mês fui operada a uma apendicite. Já regressei aos treinos, temos de saber gerir expectativas, foram várias semanas sem treinar, mas acredito no meu potencial. Espero conseguir representar da melhor forma o nosso país”, referiu Mariana Machado.
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A liderar a comitiva portuguesa está Patrícia Mamona, vice-campeã olímpica no triplo salto em Tóquio 2020, que assume o cargo de chefe de missão. A atleta destacou o desafio duplo que tem pela frente, afirmando que “como chefe de missão, quero colocar alguma pressão, mas, como atleta, quero retirar alguma da pressão, que não é amiga dos atletas. Traz ansiedade que pode ser negativa. A única coisa que lhes peço é para darem o seu melhor. Com isso, poderemos bater o recorde de medalhas. O de número de participantes já está batido e as expectativas são bastante altas”.
Sobre o seu papel, Patrícia Mamona manifestou a vontade de manter uma ligação próxima com os estudantes-atletas, tendo salientado que “tem sido um grande desafio. Ganhei muito respeito pelos organizadores de provas, dirigentes, porque não é fácil uma organização desta dimensão. Quero ser uma chefe de missão diferente, porque tenho este ‘background’ de atleta muito ativo. (…) Eles é que são as estrelas, e quanto mais apoio e exemplos tiverem, melhores serão as prestações”.
Os Jogos Mundiais Universitários Rhine-Ruhr 2025 decorrem de 16 a 27 deste mês de julho na Alemanha, com provas distribuídas por cinco cidades da região (Bochum, Duisburg, Düsseldorf, Essen e Mülheim an der Ruhr), além da capital, Berlim. A Missão Portuguesa estará presente em 10 modalidades.
Poderá acompanhar toda a informação sobre a Missão Portuguesa aos Jogos Mundiais Universitários Rhine-Ruhr 2025 em www.fadu.pt/internacional/fisu/jogos-mundiais-universitarios e através das Redes Sociais FADU Portugal.
