Comité Olímpico de Portugal / Francisco Paraíso
Diana Gago fez soar o hino nacional, este domingo, com o ouro conquistado na prova do duplo-minitrampolim da Ginástica, e de José Ramalho ter voltado a conquistar o bronze na Canoagem, desta feita na prova longa, com o “pacote medalhístico” a subir para sete medalhas nos Mundiais de Chengdu2025.
Com estes resultados, Portugal cimentou-se na 17ª posição (entre 56 países medalhados) coletiva, correspondente a 2 de ouro, 1 de prata e 4 de bronze, no que é o espólio mais valioso alcançado neste evento.
Registe-se que a Alemanha segue no comando do medalheiro, com 24 medalhas (11 de ouro, 8 de prata e 5 de bronze), seguindo-se: RPChina, com 15 (11-3-1), Itália com 29 (7-11-11), Ucrânia, com 14 (7-7-2), França, com 15 (4-6-5) e Estados Unidos América, com 10 (4-5-1), o que se estranha, de certo modo, face à supremacia que os norte-americanos demonstram normalmente em qualquer competição de nível universal.
Comité Olímpico de Portugal / Francisco Paraíso
A segunda medalha de ouro portuguesa voltou a ser da autoria da Ginástica e novamente nos trampolins, com Diana Gago a dominar a prova de duplo-minitrampolim. Depois de ter sido a melhor na qualificação, a portuguesa confirmou o favoritismo no bloco de finais. Na meia-final apontou 27.600 pontos, afastando a canadiana Gabriella Flynn (27.000), antes de garantir a vitória na disputa pelo ouro com 26.200, frente à estadunidense Grace Harder, que terminou sem pontuação por não ter completado a série.
“Estou muito contente com o resultado. Este era um objetivo que eu já tinha há muito tempo, desde os últimos Jogos Mundiais que não correram como eu esperava. Queria chegar à medalha e o ouro foi a cereja no topo do bolo. Estou muito contente, tem sido uma experiência incrível”, referiu a atleta no final da prova, tendo acrescentado que “foi a minha primeira medalha de ouro em competições de nível mundial. Já tentava há muito tempo e finalmente consegui. Foi uma época de altos e baixos, por isso tem um significado muito especial.”
José Ramalho voltou a subir ao pódio, desta feita com novo bronze na prova longa de Canoagem. Numa prova “de trás para a frente”, segundo o próprio, o canoísta alcançou a sua terceira medalha em Jogos Mundiais, todas de bronze. O pódio foi o mesmo em relação à prova curta, com o dinamarquês Mads Pedersen a vencer à frente do sul-africano Hamish Lovemore.
“Mais uma medalha tirada a ferros, numa prova feita de trás para a frente. Pouco a pouco fui recuperando e apanhando grupo após grupo e cheguei a estar a 15 segundos dos dois atletas da frente, mas já não foi possível lutar com eles e consegui uma medalha de bronze. Acabo por melhorar a minha prestação dos últimos Jogos Mundiais em Birmingham 2022. Foi bastante positivo”, concluiu José Ramalho.
Quanto a outras prestações de maior mérito, saliência para o 4º lugar obtido, a “beijar” o pódio, de Maria Rei na prova de K1, em distância longa.
Nos quartos de final do torneio de Andebol, a equipa feminina portuguesa perdeu o embate com a Espanha, seguindo para a disputa do 5º ao 8º lugar, tendo o Vietname como oponente no jogo desta segunda-feira.
Na competição masculina, Portugal afastou a Tunísia (8-6 no “shoot-out”), seguindo no caminho para as medalhas defrontando, nas meias-finais, a Espanha.
Nos Trampolins Vasco Peso terminou a competição de tumbling no 6º lugar, com um total de 53.700 pontos, sendo 27.200 da primeira série e 26.500 da segunda. A passagem à final, reservado aos quatro primeiros, fechou com o britânico Fred Teague, 56.200
Comité Olímpico de Portugal / Francisco Paraíso
12h00 – José Ramalho a reafirmar o seu valor em grandes competições internacionais! Depois de ontem ter conquistado a medalha de bronze na prova curta de canoagem de maratona, hoje volta a subir ao pódio para levar a segunda medalha, desta vez na prova longa. É mais um BRONZE para o canoísta português que soma assim três medalhas nesta competição – uma na edição de Birmingham 2022 e duas em Chengdu 2025 – e a sexta da Equipa Portugal na China. Venceu a prova o dinamarquês Mads Pedersen e o 2.º lugar foi para Hamish Lovemore, da África do Sul.
No Corfebol, Portugal foi derrotado na última jornada da fase de grupos, frente à terceira classificada do ranking mundial, a Taipé Chinesa, por 18-23, com parciais de 6-7, 3-4, 6-7 e 3-5.
Com uma vitória e duas derrotas, a seleção nacional terminou no 3º lugar do grupo, sem possibilidade de disputar as medalhas. Segue-se o encontro frente à Alemanha, esta segunda-feira pelas 7 horas portuguesas, para definir a classificação entre o 5º e 8º lugar.
