Comandados de Carlos Ortega seguem invictos na prova ibérica, após desempate através de livres de 7 metros, enquanto o Sporting somou a segunda medalha de prata da história, que junta a dois bronzes conquistados nas primeiras edições.
Barcelona e Sporting fecharam a quarta edição da Supertaça Ibérica Placard com uma exibição de gala que terminou com glória blaugrana. O emblema onde atua o internacional português Luís Frade foi feliz no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos ao garantir a quarta conquista consecutiva da competição, consolidando o estatuto de vencedor único.
Os leões somaram a segunda medalha de prata, depois do segundo lugar registado em Torrelavega (2024) e a conquista de duas medalhas de bronze nas primeiras edições (2022 e 2023).
O palco da finalíssima mostrou-se com uma fantástica moldura humana e foi o aniversariante Dika Mem a inaugurar o marcador, mas os leões responderam de imediato e passaram de seguida para a liderança por Orri Þorkelsson (1-2). Uma falha no ataque leonino levou o Barça ao comando, mas a assertividade na ofensiva fez a turma de Ricardo Costa regressar à liderança.
As lideranças acabaram por ser repartidas, com o encontro a ser disputado em grande velocidade e, à passagem dos 10 minutos, foi altura dos guarda-redes brilharem, e os dois golos à maior surgiram pela mão do capitão do Sporting, Salvador Salvador (6-8). O empate surgiu, novamente, por Luís Frade, e as igualdades passaram a ser uma constante, e à passagem dos vinte minutos o placar assinalava 10-10.
Minutos mais tarde, os dois golos à maior para os portugueses surgiram pela mão de Carlos Álvarez – atleta proveniente do ABANCA Ademar León – e com uma falha no ataque espanhol e, quando da organização do ataque, Ricardo Costa fez uso do seu primeiro time-out e Orri Þorkelsson levou a melhor frente a Emil Nielsen e elevou a diferença para três (10-13).
Nova paragem, desta vez por Carlos Ortega, elevou o Barça no ataque, que conseguiu reduzir para dois golos, mas apenas por breves instantes, já que o ponta islandês continuava a mostrar grande inspiração e Andre Kristensen no setor mais recuado dava cartas atrás de cartas. O Sporting recolheu aos balneários com dois golos à maior (15-13).
Foi com grande ritmo que começou a etapa complementar, mas a diferença manteve-se entre os dois e três golos, com o Barça a tentar encurtar distâncias para o emblema português. Ian Barrufet conseguiu encostar o marcador (18-19) à chegada dos 40 minutos e, de seguida, Blaz Janc estabeleceu o empate (19-19) e, após nova igualdade, o lateral esloveno leva o Barça ao comando (22-21) e Luís Frade ampliou para dois.
De seguida, Ricardo Costa fez entrar Mohamed Aly para a baliza e o guardião egípcio correspondeu, Francisco Costa converteu e voltou a deixar tudo empatado a 23 golos. Os blaugranas voltaram a subir para dois, mas com um golo de Victor Romero, de belo efeito, o empate acabou por surgir, novamente e com ele o pedido de paragem por parte de Carlos Ortega.
O Sporting viu-se com menos um elemento, com a desqualificação de Mamadou Gassama, mas os leões voltaram a concretizar, desta vez por Francisco Costa. A equipa de Ricardo Costa conseguiu dar a volta e sair na frente e, quando faltavam três minutos para o final, e uma perda de bola no ataque levou o pavilhão ao êxtase, quando Francisco Costa concretizou na baliza adversária.
Thimothey N’Guessan empatou tudo a poucos segundos do final e Ricardo Costa levou o seu último cartão verde à mesa, mas os leões não conseguiram passar para a frente e levaram o encontro a desempates por livres de 7 metros, depois dos 31-31 no tempo regulamentar.
No desempate por livres de 7 metros, e com cinco hipóteses para cada lado, Aleix Goméz falhou a primeira oportunidade, e do outro lado, Emil Nielsen agigantou-se na baliza blaugrana (0-0). Ian Barrufet conseguiu concretizar e o Capitão leonino – Salvador Salvador – respondeu na mesma moeda. Dani Fernandez também concretizou assim como Francisco Costa, deixando tudo empatado. Seif Elderaa marcou e Jan Gurri seguiu na toada e Viktor Hallgrímsson negou o golo e o Barça acabou por vencer (35-34)
O MVP foi Ian Barrufet – 7 golos; o Top Scorer foi Thimothey N’Guessan – 8 golos e o MVP da Supertaça Ibérica Placard 2025 foi Thimothey N’Guessan (Barça).
Recorde-se que o Barcelona e o Sporting venceram os jogos das meias-finais, respetivamente por 28-25 e 42-27, tendo o FC Porto vencido o Abanca (28-23) e ficado no terceiro lugar, com os leões, na final, a alcançar o segundo lugar, nos jogos efetuados no Centro de Desportos e Congressos de Matosinhos.