O mundial de Seniores (masculinos) inicia-se esta sexta-feira nas Filipinas com um novo formato e, para Portugal, uma estreia de peso frente a Cuba (sábado, 6h30, na RTP).
A 21ª edição do torneio, que conta com 32 seleções, promete um espetáculo de emoções e competitividade, com várias nações a lutar pelo cobiçado título em palcos como as prestigiadas Mall of Asia Arena e Smart Araneta Coliseum da capital filipina.
Inserida num grupo exigente, a Pool D, ao lado de potências como Estados Unidos da América e Cuba, além da estreante Colômbia, a equipa portuguesa está nas Filipinas com a esperança de reescrever a história. A Seleção Nacional ambiciona seguir em frente na competição, repetindo a oitava posição alcançada em 2002.
O selecionador nacional, João José, revelou que a tensão e o nervosismo estão presentes, mas que são sentimentos bem-vindos.
“A gente começa a sentir que o jogo está próximo, vem aquela tensão, começa a vir aquele nervoso, e eu acho que isso faz parte”, afirmou o técnico, acrescentando que “quem não se sente, não é boa gente. É crucial sentir isto, é importante para nos manter alerta”.
Sobre a pressão do primeiro jogo, João José considerou-a “perfeitamente normal” e algo que a equipa tem de “abraçar”. A sua experiência como jogador no Mundial de 2002 serve de inspiração para os atuais atletas, mostrando o caminho a percorrer.
“Esta é uma equipa que vai à procura daquele que é o seu objetivo, ou seja, ainda que seja um objetivo difícil, vai trabalhar e vai tentar construir essa oportunidade para tentar chegar um pouco mais à frente”, concluiu o selecionador, com o foco em ser “competitivo e ambicioso”.
João José reconhece a dificuldade do adversário, considerando que os cubanos são “candidatos não só à passagem, como às medalhas”. No entanto, o selecionador acredita no potencial da sua equipa e na sua capacidade de surpreender.
“Não sendo favoritos, devíamos estar mais soltos e desfrutar mais da experiência. Controlar [as emoções] no momento de jogar“, aconselhou o treinador.
A equipa portuguesa qualificou-se graças ao seu ranking mundial e, após a sua última participação em 2002 (onde alcançou um impressionante oitavo lugar), regressa para medir forças com a elite mundial. Liderada pelo lendário ex-jogador e agora treinador João José, a equipa aposta na experiência dos distribuidores Miguel Tavares e Tiago Violas, na força ofensiva de Alexandre Ferreira e Lourenço Martins e na solidez defensiva do libero Ivo Casas, que se mesclam na perfeição com a pujança e a ambição dos jogadores mais jovens.
Esta terceira participação no Mundial é encarada como um desafio e uma oportunidade para a nova geração de atletas.
A aposta na juventude, já testada e consolidada na European Golden League (EGL) de 2025, demonstrou o potencial e a maturidade de jogadores como José Pedro Pinto, Nuno Marques, Bruno Dias e André Pereira, que reforçaram a base da Selecção Nacional, formada por jogadores como Tiago Violas, Alexandre Ferreira, Miguel Tavares Rodrigues, Ivo Casas, Filip Cveticanin e Lourenço Martins.
Comandados pelo selecionador João José, tendo como adjuntos Manuel Silva e Ricardo Lemos, a equipa nacional é composta pelos jogadores Guilherme Menezes, André Pereira, Rafael Santos, Tiago Violas, Ivo Casas, Gonçalo Sousa, Kelton Tavares, José Pinto, Bruno Dias, Lourenço Martins, Alexandre Ferreira, Nuno Marques, Miguel Tavares Rodrigues e Filip Cveticanin.
Cuba tem duas medalhas de prata e duas de bronze no Campeonato do Mundo.
Após o 7.º lugar na Liga das Nações 2025 (VNL) e os triunfos espectaculares sobre a Polónia e o Brasil, os cubanos chegam às Filipinas com total confiança na equipa e prontos para continuar a sonhar com voos mais altos.
A selecção cubana, que terminou em 14.º lugar no último Mundial de 2022, regressa com mais força sob a liderança do capitão Robertlandy Simón, que fez parte da equipa que conquistou a prata em 2010. Este foi o melhor resultado histórico do país, a par do segundo lugar alcançado em 1990.
A Pool D é considerada uma das mais competitivas do torneio. Portugal (29.º no ranking mundial) terá como adversários os Estados Unidos (6.º), Cuba (10.º) e a Colômbia (41.º). Para a seleção lusa, a meta de passar à fase seguinte passa por superar a Colômbia e lutar por uma vitória contra Cuba, uma tarefa de enorme dificuldade.
Os norte-americanos, medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Paris 2024 e campeões da NORCECA de 2023, são os favoritos a dominar a pool. Com o regresso de estrelas como o distribuidor Micah Christenson e o central Taylor Averill, a equipa tem um plantel jovem e talentoso, liderado pelo experiente treinador Karch Kiraly.
Com uma rica história no Voleibol, os cubanos formam uma equipa forte e imprevisível. Ocupando a 10.ª posição no ranking mundial, contam com o veterano central Robertlandy Simón, que participou na conquista da medalha de prata em 2010. A força de ataque, com nomes como Marlon Yant e Miguel Ángel López, faz de Cuba um adversário temível.
A equipa portuguesa qualificou-se graças ao seu ranking mundial e, após a sua última participação em 2002 (onde alcançou um impressionante oitavo lugar), regressa para medir forças com a elite mundial. Liderada pelo lendário ex-jogador e agora treinador João José, a equipa aposta na experiência dos distribuidores Miguel Tavares e Tiago Violas, na força ofensiva de Alexandre Ferreira e Lourenço Martins e na solidez defensiva do libero Ivo Casas.
A seleção colombiana faz a sua estreia absoluta no Campeonato do Mundo, depois de ter conquistado o bronze no Campeonato Sul-Americano de 2023. Embora seja a equipa com o ranking mais baixo da pool, a ex-equipa do treinador brasileiro Jorge Schmidt (antigo selecionador de Portugal) pode vir a ser uma surpresa. Nomes como Andrés Piza Hernández e Juan Felipe Benavides serão cruciais para as suas aspirações.
A participação no Campeonato do Mundo de 2025 é vista como mais um passo na consolidação do Voleibol português no panorama internacional. A qualificação directa para o EuroVolley 2026, a quarta consecutiva, é a prova da crescente consistência da Selecção Nacional. Com a base sólida de jovens talentos e a experiência que será adquirida no Mundial, a equipa portuguesa olha para o futuro com optimismo, determinada a continuar a ser protagonista nos grandes palcos internacionais.
O Campeonato do Mundo de 2025, que se realiza entre 12 e 28 de Setembro, terá transmissão na RTP.
Os jogos da seleção nacional, as meias-finais e a final serão transmitidos na RTP 2, enquanto os restantes jogos podem ser vistos na RTP Play.