Marcando cedo – quiçá aproveitando a sinergia que Suárez tem apresentado e o forte vento que se fez sentir no Estoril – o Sporting encontrou o mote para começar a colher frutos o mais depressa possível, tentando amenizar eventuais “quebras” ao longo dos noventa minutos regulamentares.
E assim foi, de uma forma simples, com Maxi Araújo a colocar a bola nos pés de mais um líder dos marcadores (e são quatro com cinco golos) que mais não fez para, na passada (12’), colocar os leões a vencer.
Uma vantagem que era ínfima e que, comummente, gera dois vetores contrários: ou serve para abrandar e manter a vantagem (posse de bola) durante o resto do tempo ou avançar procurando
aumentar o pecúlio, para caucionar um volume maior em termos psicológicos, ainda que continuando a controlar o “teatro de operações”.
Mas foi o Estoril que, sentindo o “chão a tremer”, respondeu com oportunidade, ainda sem conseguir chegar ao golo, mas obrigando Rui Silva a defender.
Ainda “frescos”, os leões voltaram a criar perigo (21’) quando Debast fez chegar a bola a Luís Suárez, que falhou o cabeceamento, numa fase em que controlava o “sistema”, até porque os canarinhos estavam algo “longe” uns dos outros e não conseguiam a harmonia suficiente para poder subir com mais consistência atacante.
Nova insistência sportinguista com uma jogada rápida, em que a bola chega perto da grande área do Estoril onde nem Pedro Gonçalves nem Luís Suárez conseguir controlar o esférico para rematar para uma baliza que estava completamente aberta.
O primeiro susto para os leões chegou (41’), depois de Debast a falhar a marcação e a bola ser captada por Alejandro Márquez, que rematou ao lado da baliza de Rui Silva.
O segundo surgiu em cima dos 45’, quando Pedro Amaral surgiu a rematar para a baliza leonina, mas Rui Silva estava atento e desviou o esférico para a linha final, para um canto de que nada resultou, terminando a primeira parte três minutos depois, com o Sporting dominante (62/38% de posse de bola, com 6-5 remates, mas “negativo” nos remates para a baliza – 1/2).
No segundo tempo, a toada não mudou muito, ainda que os leões começassem a apresentar como que uma “sonolência”, com movimentos mais lentos, tentando manter a supremacia no resultado, o que foi conseguindo – e era o mais importante para conquistar os três pontos – segurar o “vento” para não criar eventual “temporal” até final.
Na estatística final os leões mantiveram a supremacia na posse de bola (63/37%), nos remates (9-7) com um empate (2-2) nos remates para a baliza.
Nos outros jogos deste sábado, o Tondela foi ganhar a Ponta Delgada (Açores) vencendo (2-1) o Santa Clara, com golos marcados por Pedro Santos (60’) e Sithole (63’), tendo os açorianos reduzindo por Wendel (76’) de grande penalidade, numa noite em que os da casa comandaram as operações (5-4 em remates para a baliza e 54/46% de posse de bola), com um empate (11-11) em remates. Algo não esteve bem para os da casa.
O Moreirense recebeu e venceu (2-1) o Casa Pia, com Schettine (14’) e Bernardo Martins (70’) a marcar para os de Moreira de Cónegos e Livolant (7’) a pontuar de honra para os visitantes, que começaram bem, mas não encontraram antídoto para chegar ao triunfo, ainda que tenham dominado nos remates (20-12), empatando nos remates para a baliza (4-4), numa posse de bola (55/45%) favorável aos da casa.
O Estrela da Amadora chegou à primeira vitória no campeonato nesta 7ª jornada (quiçá à Cristiano Ronaldo) vencendo (3-0) o AVS SAD, com golos obtidos por Kikas (21’ e 45+2’) e Stoica (24’), num encontro em que as duas equipas empataram em remates (11-11), com vantagem nos remates para a baliza (6-2) e na posse de bola (55/45%) para os amadorenses.
A ronda prossegue este domingo com os jogos Alverca-Vitória de Guimarães (15h30), Sporting de Braga-Nacional (18h) e Famalicão-Rio Ave (20h30), concluindo-se na segunda-feira (20h00) com o Arouca-FC Porto).