As piscinas municipais de Quarteira são o palco, a partir deste sábado, para o Campeonato Nacional de Natação da 1ª Divisão, seguindo-se aos nacionais da 3ª e 2ª Divisão, que tiveram lugar em Tomar.
Chegou a vez das nadadoras e nadadores, representando 23 clubes, lutar pela melhor classificação coletiva durante as quatro sessões agendadas até domingo, sendo que os três últimos classificados no setor masculino e feminino serão despromovidos à 2ª Divisão na próxima época.
Desde a paragem provocada pela pandemia do Covid-19, ou seja, nas últimas quatro temporadas, Benfica e Sporting têm dominado a classificação.
No setor masculino, os encarnados ganharam as três últimas edições, sendo que a última vez que o Sporting foi campeão foi na temporada de 2021/2022.
No setor feminino invertem-se as posições, com as leoas a ganharem três títulos nas últimas quatro épocas (só em 2023/2024 o Benfica ganhou).
Refira-se que no masculino o Sport Algés e Dafundo continua a ser a equipa com mais títulos (10), enquanto no feminino é o FC Porto (15), contabilizando apenas os títulos conquistados a partir da época 1986/1987.
Recorde-se que a Federação Portuguesa de Natação informou todos as Associações Territoriais e clubes que, por razões de segurança, saúde pública, bem-estar de todos os participantes, regularidade competitiva e cumprimento do quadro legal aplicável, é proibida a entrada ou utilização no interior da piscina de instrumentos e equipamentos suscetíveis de produzir ruído nocivo, excessivo ou incomodativo, designadamente, buzinas e instrumentos de sopro análogos, sirenes e dispositivos equivalentes, bombos, tambores e outros instrumentos de percussão, megafones e dispositivos eletrónicos de amplificação sonora, não expressamente autorizados pela organização. *
Nacional de Juniores e Seniores com balanço positivo
Terminado o Campeonato Nacional de Juniores e Seniores, que decorreu durante quatro dias nas piscinas de municipais de Leiria e tendo como análise a participação de clubes e nadadores, os resultados conseguidos e a organização o “balanço é positivo” para Ricardo Antunes, Diretor Técnico Nacional de natação pura, que deixou a promessa de, no futuro, continuar a melhorar o modelo competitivo em prol dos nadadores.
“Estes campeonatos apresentaram um balanço global positivo, marcado por uma boa participação a nível nacional, elevada competitividade na maioria das provas e melhorias relevantes ao nível organizativo”, afirmou o referido técnico, tendo recordado ainda que a competição contou com a presença de 75 clubes, num total de 448 atletas (257 masculinos e 191 femininos), que realizaram mais de 1.270 provas individuais e 77 estafetas, “confirmando o papel central destes campeonatos no calendário da natação portuguesa”, situando a positividade.
Numa análise mais técnica, Ricardo Antunes destacou que do ponto de vista desportivo, “apesar de terem participado menos 55 nadadores em comparação com 2024, foram alcançadas várias marcas de elevado nível, incluindo recordes nacionais – juniores, seniores e absolutos – tanto em provas individuais como em estafetas, tendo a estatística de medalhas evidenciado uma distribuição alargada de pódios por vários clubes, pelo que este cenário traduz um equilíbrio competitivo, fundamental para o desenvolvimento da modalidade”.
Quanto à análise comparativa dos resultados desta edição face a 2024, Ricardo Antunes salientou que “se evidenciaram tendências distintas entre escalões. No escalão sénior, observa-se uma ligeira melhoria global do rendimento, traduzida numa maior consistência competitiva e num aumento das prestações de topo, em particular nas posições de pódio e de final. No escalão júnior, a comparação revela uma ligeira redução do rendimento médio. Importa sublinhar que estas variações, em ambos os escalões, não são significativas, não se prevendo, por isso, a necessidade de implementar medidas corretivas extraordinárias”.
Destacando ainda que a distribuição das provas por quatro dias de competição, o que acabou por beneficiar os nadadores e, consequentemente, os resultados, tendo acrescentado que “ao nível organizativo, destaca-se de forma particularmente positiva a estruturação da competição em quatro sessões, permitindo um maior período de descanso entre eliminatórias e finais, fator determinante para a qualidade do desempenho desportivo. O eventual alargamento do número de participantes em cerca de 50 a 100 nadadores é um objetivo a considerar para futuras edições, uma vez que permitiria equilibrar o número de nadadores juniores e seniores, mantendo simultaneamente intervalos adequados entre as sessões de eliminatórias e finais”.
Concluiu a afirmar que “a Federação Portuguesa de Natação continuará a trabalhar de forma consistente na melhoria contínua do modelo competitivo, procurando reforçar as condições de rendimento dos atletas e a valorização global dos campeonatos nacionais, tanto do ponto de vista desportivo como organizativo”.
Rio Maior recebe estágios de natação pura
Depois dos festejos do novo ano, atividade máxima para as seleções jovens de natação pura, com a realização de dois estágios de preparação e avaliação. O primeiro decorrerá de 3 a 5 de janeiro envolvendo 40 nadadores de três seleções, nomeadamente a jovem, júnior e sub-23.
Para a Seleção Jovem foram convocados 16 nadadores, cujo enquadramento técnico será assegurado por Daniel Viegas (responsável da delegação) e por dois treinadores convidados, nomeadamente Diogo Girão (CAQC) e Miguel Frischknecht (SLB).
Para a Seleção Júnior foram convocados 12 nadadores, tantos como os selecionados para Seleção de Sub-23.
Pascoal Mendes (CNTN), Rui Costa (VSC) foram os treinadores convidados para a Seleção Júnior, enquanto o responsável pela delegação nos sub-23 será o Diretor Técnico Nacional Ricardo Antunes e mais três técnicos convidados, a saber: André Ribeiro (SAD), Bernardo Graça (CE) e Simão Marinho (FOCA).
A este estágio, seguir-se-á um outro também de preparação e avaliação agendado para os dias 24 e 25 de janeiro, também em Rio Maior, com cerca de 20 nadadores infantis (A e B) selecionados.
Ricardo Antunes e Daniel Viegas serão os responsáveis pela delegação que terá cinco técnicos convidados, Ana Vasco (SCP), Francisco Tomás (CNAL), José Moreira (FCP), Nuno Gonçalves (CGA) e João Pedro Vieira (CNF).


