Quinta-feira 28 de Março de 2024

Portugueses continuam abaixo do esperado

IAAF World Championships London 2017Para manter a “chama” ainda acesa, Nélson Évora carimbou, esta segunda-feira, a passagem à final do triplo salto, sendo 7º com o registo de 16,94, ainda que abaixo do que se poderia esperar, como, de resto, tem acontecido com os elementos da equipa nacional presente em Londres, com excepção para Susana Costa, a única que bateu o seu recorde pessoal.

Ainda que a diferença para o melhor na qualificação fosse de apenas 26 centímetros, Nélson continua inconstante, pese embora ainda se acredite que possa subir alguns lugares na final, marcada para 5ª feira, com hipótese de até subir ao pódio.

Na meia-final dos 200 metros estará David Lima, que foi o 23º das eliminatórias (48 presentes), com 20,54, bem longe do seu registo deste ano (20,30), podendo ainda melhorar se as condições climatéricas ajudarem, dado que esta terça-feira choveu copiosamente na capital londrina.

No que era um dos dias mais aguardados para a obtenção de bons resultados, face à presença de Patrícia Mamona e Susana Costa na final do triplo, como se verificou nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, há um ano, a verdade é que não passou da esperança.

Com alguma pouca sorte de Patrícia, que esteve apurada até ao último ensaio da espanhola Ana Peleteiro, que fez 14,23 no derradeiro salto e afastou a recordista portuguesa (14,12) para o 9º lugar, fora das finalistas com direito a mais três saltos.

Por seu lado, Susana Costa superou-se na prova de qualificação, onde melhorou o recorde pessoal para 14,35 e não recuperou animicamente para a prova desta segunda-feira, onde conseguiu 13,99, correspondente ao 11º lugar entre as 12 finalistas.

A nova campeã mundial é a venezuelana Yulimar Rojas, com 14,91, com a colombiana Caterine Ibarguen (14,89) a ganhar a prata e fazer o seu melhor na presente época, sendo o bronze conquistado por Olga Rypakova (Kazaquistão), com 14,77, também o melhor registo do ano.

Aqui se viu a diferença de objectivos: quiseram fazer os máximos, superando-se, na final, e não para garantir lugar no mundial.

Esta terça-feira, apenas uma portuguesa estará em actividade: a velocista Lorene Bazolo, que estará na qualificação dos 200 metros, para onde parte com o mínimo de 23,08, registo alcançado para chegar a Londres. Estão inscritas 56 atletas, havendo sete eliminatórias.

Em termos de medalhas, os Estados Unidos continuam a comandar com um total de nove, sendo duas de ouro, cinco de prata e duas de bronze, seguindo-se o Quénia, com 5 (2-1-2), Etiópia, com 3 (1-2-0), África do Sul, com três (1-0-2) e, no 5º lugar, Venezuela, Jamaica e Polónia, com 2 (1-0-1), em 22 países já medalhados.

Na classificação por pontos (oito primeiros classificados em cada prova), os Estados Unidos também seguem na dianteira, somando 76 pontos, à frente do Quénia (62), Etiópia e Polónia (33), e G. Bretanha (32), em 39 países pontuados.

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