Quarta-feira 15 de Maio de 2024

F. C. do Porto conquistou mais uma Supertaça Cândido de Oliveira

Derrotando o Benfica (2-0), o F. C. do Porto conquistou mais uma Supertaça “Cândido de Oliveira”, competição que, por norma, abre oficialmente cada época do futebol português e que, por via da pandemia provocada pelo Covid-19 passou para este mês de Dezembro.

FPF-Supertaça-FCPorto-23-12-2020Com uma primeira parte mais “ensossa”, em que se jogou um futebol de relativa qualidade, o encontro valeu pela luta tenaz que se verificou no tempo complementar, por um lado por um mais “escorreito” sentido de necessidade de vencer, apesar da vantagem conseguida pelos portistas nos primeiros 45 minutos.

Uma grande penalidade que surgiu (primeiro com dúvidas) ao minuto 23, quando Taremi se isolou pela esquerda, torneou mais para o centro da baliza e, na altura do remate, o atacante portista foi “placado” pelo guardião Odysseas, que não podia fazer outra coisa, considerando que a defesa benfiquista ficou para trás, não o conseguindo bloquear a entrada.

Hugo Miguel, o árbitro do encontro, assinalou inicialmente (por indicação do seu assistente) um fora de jogo a Taremi, que o VAR não confirmou, dando ainda a informação de que seria grande penalidade.

Chamado a converter (25’), Sérgio Oliveira mandou a bola para a direita e Odysseas foi para a esquerda, consumando-se o primeiro golo da partida.

Pouco depois (28’), Grimaldo – a assistência de Weigl – surgiu na esquerda da baliza de Marchesin e esteve quase a marcar, mas o guardião portista voou para a bola e fê-a sair da zona de perigo, no que foram os dados mais objectivos na primeira parte.

No segundo tempo, Uribe (51’) rematou de longe mas Odysseas esticou-se e mandou a bola pela linha final, numa altura em que o Porto esteve a dominar, dado que (54’) Otávio apontou para a baliza benfiquista, com a bola a rolar devagar e à figura de Odysseas.

Na resposta (59’), Grimaldo voltou a “incomodar” quando, na marcação de um livre, com a bola seguir em arco para a baliza, Marchesin seguiu a trajectória e desviou o esférico de entrar na rede à sua guarda.

Numa jogada algo confusa (73’), o F. C. do Porto teve três oportunidades para aumentar a parada mas todos os remates foram “desviados” pelos defesas benfiquistas, o primeiro com Odysseas a defender a primeira, tendo a bola feito mais duas “carambolas” em dois defesas e acabou por se perder pela linha final.

Mantendo uma boa cadência na procura de empatar a partida, Grimaldo voltou à baila e (87’), num livre semelhante ao primeiro, levou a bola abater com estrondo na intersecção da trave e do poste, acabando aí o perigo.

Num contra-ataque rápido, e depois da perda de bola por parte de Taarabt, Corona lançou Luis Diaz, que tinha entrado há poucos minutos e seguiu pelo corredor esquerdo, sem adversários por perto, e entrou pela grande área, avançou mais uns metros e disparou para o segundo golo (90’) com Odysseas a não poder fazer mais e melhor.

Com três oportunidades de golo para cada lado, foi o F. C. do Porto o mais feliz – aproveitou os erros cometidos pelo Benfica – tanto mais que os portistas estiveram sempre na frente, com 11-7 remates, dos quais 5-2 para a baliza, numa percentagem de posse de bola que se equivaleu.

Um triunfo que assenta ao que o jogo “produziu” e em que o F. C. do Porto mostrou-se mais equipa, sendo de realçar o espirito de fair play e de ética que se verificou no final do encontro e quando da entrega do troféu Cândido Oliveira ao F.C. do Porto e das medalhas às duas equipas.

O espectáculo da Supertaça Cândido de Oliveira Vodafone, no Estádio Municipal de Aveiro, começou com música gospel e uma campanha solidária, promovida pela Vodafone com o apoio da Federação Portuguesa de Futebol e do Canal 11 (FPF).

Nos instantes antes do arranque da partida, em pleno relvado, o árbitro Hugo Miguel usou spray para escrever o número 61919, da Linha SMS solidária lançada pela Vodafone, com o objectivo de agradecer os esforços encetados pelos profissionais de saúde no contexto da pandemia Covid-19 e, ao mesmo tempo, contribuir para a aquisição de viaturas que serão colocadas ao serviço do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Esta acção surge enquadrada na campanha de Natal da Vodafone – com o mote “É Natal sempre que damos aos outros o amor que temos pelos nossos”. O filme da campanha, exibido antes do clássico desta quarta-feira, parte da história de uma mãe que troca a noite de consoada em família pelo serviço num hospital, pretendendo ilustrar “uma cidade onde vários intervenientes da sociedade cumprem os seus deveres profissionais, abdicando da alegria e conforto da noite natalícia vivida em casa e em família, para se dedicarem aos outros”.

Cada SMS da linha solidária Vodafone tem o valor de 1 euro, com IVA incluído. Desse valor, 0,813€ reverterá a favor da compra das viaturas de apoio no combate à Covid-19 (o restante valor, 0,187€ é relativo ao IVA). O número de viaturas a doar dependerá do valor angariado através da Linha SMS solidária.

Contribuindo directamente para esta iniciativa, e reforçando o programa de resposta à pandemia que tem vindo a implementar, a Fundação Vodafone Portugal vai adquirir uma destas viaturas, que será colocada ao serviço do SNS e doada ao Serviço de Utilização Comum dos Hospitais.

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