Sexta-feira 17 de Maio de 2024

Inês Henriques com honroso 13º lugar nos 35 km Marcha de WACOR2022

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FPA

Inês Henriques (42 anos), foi a melhor das portuguesas que competiram na final directa dos 35 km Marcha dos Mundiais de Atletismo de Oregon’22, esta sexta-feira, obtendo um excelente 13º lugar com o tempo de 2.51.12 (o seu melhor resultado da presente época e segundo de sempre), cumprindo a décima presença nesta competição.

Recorde-se que Inês Henriques foi campeã mundial (2017) e recordista dos 50 km, prova que desapareceu do programa após duas edições, numa altura em que as questões financeiras se começaram a sobrepor, na então Federação Internacional de Atletismo (hoje em dia World Athletics), tendo a organização optado, primeiro, pela suspensão e, um ano depois, pela anulação e substituí-la pelos 35 km, como ora se verificou.

Tendo terminado a prova com quase um sorriso nos lábios – face aos vários sacrifícios que fez, de ordem psicológica e, até física (mazelas) – Inês referiu ao site da Federação Portuguesa de Atletismo que “tenho 55 km cumpridos neste percurso. Nos 20 km confirmou-se que a descida de altitude, três dias antes, e ter passado mal com os primeiros abastecimentos, afastaram-me de uma melhor prestação, mas o mais importante era nos 35 km. Comecei um pouco rápido, mas como estava bem e tinha ali um bom grupo deixei-me andar”, acrescentando que “os últimos 5 km foram difíceis, a nível psicológico, especialmente após estes três anos tão difíceis. Mas estou feliz por ter terminado a prova no 13º lugar. Um obrigado a todos os que me apoiaram e apoiam desde sempre”.

Vitória Oliveira (em estreia), conseguiu estar perto de Inês, mas terminou na 19ª posição, com 2.57.37, a pouco mais de meio minuto do seu recorde pessoal (2.56.55).

Sandra Silva aproveitou a primeira oportunidade de vir aos Mundiais e terminou em 35º lugar (último), com 3.17.23, recorde pessoal (tinha 3.19.47).

O pódio dos 20 km marcha repetiu-se também nos 35 km, com a peruana Kimberly Garcia a vencer com recorde dos Campeonatos (2.39.16), à frente da polaca Katarzina Zdzieblo (2.40.03, recorde pessoal) e da chinesa Shijie Qieyang (2.40.37, recorde da Ásia).

Atl-MundialOregonDia8-Pichardo-22-07-2022

FPA

Pedro Pichardo e Tiago Pereira na final do triplo salto

Pedro Pichardo e Tiago Pereira apuraram-se para a final do triplo-salto, com relativa facilidade, em especial Pichardo, que se qualificou logo no primeiro ensaio (17,16).

Ao site da Federação Portuguesa de Atletismo salientou que “foi bom. Fizemos o que tínhamos de fazer, ultrapassar a marca de qualificação, que saiu logo no primeiro ensaio”.

Sobre a final, Pedro Pichardo, que conta com concorrência forte, referiu que “não se pode subestimar os adversários. No sábado veremos o que acontece. Aqui nas qualificações os atletas estão com muitos nervos, estão muito tensos. Na final vou estar focado na conquista de título mundial. Esse é o principal objectivo e quanto ao recorde mundial apenas posso dizer que vou tentar. Encontro-me em boa forma física, os pés já estão bons, por isso, se a saúde está boa é lutar até ao último salto”.

Na mesma prova, mas noutro grupo, Tiago Pereira teve de esperar, com enorme ansiedade, pelos últimos saltos, já que o português abriu com um salto nulo (que marcaria mais de 17 metros) e depois fez 16,69 metros no segundo ensaio, marca que lhe deu o 11º lugar entre os 12 apurados para a final. Escapou por pouco. E ainda bem.

No final, Tiago Pereira referiu que as “qualificações são muito difíceis. Quis entrar com tudo no primeiro salto, talvez tenha sido o melhor salto que já fiz na minha vida, mas foi nulo por pouco”, acrescentando que “depois tive que gerir a situação, restavam-me dois saltos. Não arrisquei muito no segundo, felizmente deu os 16,69 metros. No último voltei a arriscar. Deu mal, mas o importante é que estou na final e na final todo o sonho é possível”.

A final do triplo-salto, com a presença inédita de dois atletas portugueses, está agendada para este sábado (2h00 de domingo, dia 24, em Portugal Continental).

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COP

Leandro Ramos lutou mas não foi além do 22º lugar na estreia

Leandro Ramos, que terminou a sua estreia em mundiais no 22º lugar, com 77,34 metros, bem longe do recorde nacional que obtivera recentemente (82,89).

No entanto, a presença nesta competição marcou uma página importante na história do atletismo português, passando a ser o primeiro lançador de dardo de sempre em Campeonatos Mundiais.

Sobre a sua estreia confessou que “não estava nervoso. Só não estava a sentir o poder que tinha no dardo. Senti que ele estava a escapar, não saía no ângulo que eu queria”, tendo acrescentado que “foi um dia não. Mas levo daqui a lição. É uma aprendizagem má, dizem que é com estas que aprendemos mais. Vamos ver o que se segue agora”, referiu o atleta que deu nas vistas em Hayward Field com a sua técnica de lançamento, que poderá ser imitada por outros.

Atl-EveliseVeiga-16-06-2022

FPA

Evelise Veiga na qualificação no salto em comprimento

Este sábado fica ainda marcado pela presença de Evelise Veiga na qualificação no salto em comprimento, prova marcada para as 20 horas (em Portugal Continental), apresentando-se com o recorde pessoal de 6,74, que corresponde ao 24º lugar no ranking mundial deste ano.

A marca exigida é de 6,75 – pelo que terá de bater o recorde pessoal por um centímetro – ou então esperar pelos resultados finais para ver se consegue entrar nas doze finalistas.

 

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