Sexta-feira 29 de Abril de 3487

FC Porto não resistiu a um Arsenal mais senhor de si, que aproveitou falhas da defesa portista

Se em termos estatísticos – no que se refere ao tempo normal de jogo (90 minutos) – a diferença entre o Arsenal e o FC Porto não foi muito grande, porquanto, em termos globais, quase se equivaleram.

20240312_arsenal_fcp_001Isto quer dizer que, em termos de jogo jogado, apenas os pormenores fizeram a diferença – ou a grande diferença – em que os britânicos aproveitaram uma perda de bola, no meio-campo portista, para “engendrar” o que foi o lance de maior impacte, porquanto originou o único golo da partida e muito perto do final do primeiro tempo.

Na primeira situação, o Arsenal rematou mais (13-10, dos quais 4-3 para a baliza, numa posse de bola de 59/41%), tendo feito 572 passes contra 418 do FC Porto, no que foram perdas que interferiram na ordem final do jogo.

Na segunda, qualquer falha de um defesa – como a que aconteceu ao minuto 41’ – é quase um bihete de “sem retorno”, como se verificou, incluindo na marcação das grandes penalidades.

Wendel tentou controlar a bola depois de desarmar um avançado arsenalista, mas a bola foi captada por Odegaard que, de imediato, lançou Trossard, que desceu pela esquerda, foi até quase à linha final, recuou um pouco e derivou para junto da linha da grande área, de onde rematou forte, rasteiro, para o segundo poste, com a bola a passar por defronte e por detrás de toda a defesa – entre o guardião Diogo Costa e a defesa (em linha) – para além de Pepe não fazer a cobertura da melhor forma para cobrir o ângulo de remate ao avançado britânico.

Com a pontaria “afinada” Trossard fez o golo que acabou por ser o do empate do Arsenal, até ao definir da situação, na marcação das grandes penalidades, onde o mesmo Wendel atirou ao poste, a bola foi bater no corpo do guardião do Arsenal, com Galeno a também aproveitar a deixa para rematar para a defesa do guarda-redes, perdendo duas penalidades máximas que poderiam dar mais luta, acabando o Arsenal a ganhar o jogo, porque não falhou nenunha das que contavam para si próprios.

Com um empate final (1-1 em golos), com uma excelente moldura humana dentro do Emirates Estádio, com o Arsenal a marcar quatro grandes pernalidades contra duas apontadas elo FC Porto.

Do ponto de vista desportivo, é menos uma equipa portuguesa a pontuar – ainda que se preveja que Portugal não desça do 7º lugar no Ranking UEFA (quando tinha todas as possibilidades de alinhar com a França para a luta pelo 5º lugar e colocar mais equipas lusas nas competições europeias).

Observado pela parte finnaceira, esta presença nos oitavos de final garantiu ao FC Porto a módica quantia de cerca de 65 milhões de euros, o que é excelente e que pode funcionar a favor de Pinto da Costa nas eleiçóes a realizar no próximo mês de Abril.

Resta aguardar que Sporting e Benfica ainda consigam continuar na Liga UEFA, pelo menos, até aos quartos de final.

 

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