Domingo 20 de Abril de 0193

Portugal derrotou o Luxemburgo e está na fase final do Europeu’2020

FPF

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Apesar do triunfo (2-0) sobre os luxemburgueses – afinal o que era o foco principal da partida para a nação portuguesa – que reúne outros condimentos históricos para o país (como o ser a oitava vez que Portugal foi apurado para a fase final desta competição, sete consecutivas), não há dúvida que os nossos concidadãos devem ter sofrido um pouco.

Quiçá nem tanto pelos pormenores (menores ou maiores) que advieram do jogo em si próprio mas pela “tardia” irritante com que se resolvem os jogos, em especial os que tem maior impacto para a classificação, neste caso, final ainda que transitória.

Para além do mau estado (estábulo?) do recinto – que não serve de desculpa para ninguém – os nossos jogadores tem, por simpatia, o “dom” de nos mostrarem o que não deve ser feito, para evitar surpresas (como aconteceu no início desta fase de qualificação) e jogar “limpo”, em especial nas assunções da responsabilidade, da criatividade, do pensar e visionar mentalmente antes de fazer, da concentração e de outras características que tem levado aos ”sustos” num ou noutro jogo, ocasionalmente frente às equipas teoricamente “mais fracas” pelo histórico de cada país, pese embora a evolução que todos vão tendo ano após ano.

Tudo isto voltou a ser confirmado ante o Luxemburgo, que fez o que pode, não marcou primeiro por acaso, com a equipa nacional a não se encontrar quase durante toda a partida, a não ser nos dois golos obtidos, onde a oportunidade surgiu em duas simples jogadas, com poucos toques mas com a concentração que se impunha.

Com uma base sempre lenta, deixando ao adversário o espaço para poder criar mais perigo, apesar de Portugal ter tido sempre a maior posse de bola (36/64% aos 45’, 38/62% aos 65’ e 39/61% no final do encontro), se bem que com base nos passes feitos no seu meio campo, pouco afoitos nos ataques.

Como se referiu, os golos são o principal ingrediente do futebol (ou de outra qualquer modalidade desportiva) pelo que Portugal conseguiu dois e seguiu em frente.

O primeiro, marcado por Bruno Fernandes (39’) foi quase como que uma obra-prima, porquanto a bola andou sempre ao primeiro toque, com Bernardo Silva a conquistá-la a meio campo, deu um passo e colocou-a na frente de Bruno Fernandes que, sem parar, rematou para o melhor sítio da baliza, onde o guardião luxemburguês não conseguiu chegar.

O segundo, confirmado por Cristiano Ronaldo (96’), que fez a bola chegar a Bernardo Silva, enquanto se desviou para a direita ao mesmo tempo que Bernardo a centrou para a esquerda, a pedir a intervenção de Diogo Jota, que o fez da melhor ainda, ainda que enrolando a bola de tal maneira que o guarda-redes não conseguiu segurar e com Ronaldo a confirmar o 2-0, para acabar com um certo “martírio” que pairava.

Isto porque os luxemburgueses tiveram em Gerson Rodrigues, de origem portuguesa, a ponta da lança que (51’) rematou a rasar a barra, depois de ter feito parecido logo no início (15’), quando levou a bola à área portuguesa onde rematou forte mas Rúben Dias amorteceu para Patrício agarrar.

No final do grupo, a Ucrânia somou 20 pontos, seguida de Portugal (17), Sérvia (14), Luxemburgo (4) e Lituânia (1).

A equipa de Portugal alinhou com Rui Patrício; Ricardo Pereira, José Fonte, Rúben Dias e Raphael Guerreiro; Bernardo Silva, Danilo, Pizzi (João Moutinho, 62’) e Bruno Fernandes Rúben Neves, 90’); André Silva (Diogo Jota, 71’) e Cristiano Ronaldo.

 

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